quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

25 ANOS!

Vou fazer 25 anos!


Deus, obrigada!

Tu me fez chegar às 5 mãos de 1 mão cheia!

Eu ainda lembro quando eu contava meus anos de vida nos dedos de uma mão.

Eu lembro que eu queria logo chegar a ter "uma mão cheia" de anos.

Hoje, vejo a Paola me perguntando: "Mãe, falta muito pra eu ter uma mão cheia"?



Eu respondo que não.



Ela pergunta: "Falta assim?" - e mostra as mãos abertas, numa tentaiva de medir o tempo.



Deus, vou ter 25 anos.



Obrigada senhor, porque se tudo correr bem, ainda tenho 60 anos para viver aqui na terra.



E outros infinitos para viver na Nova Terra.



Me ensina tudo o que eu preciso aprender.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Com você!

Antes eu imaginava que era impossível viver sem você.


Parecia que se você mão estivesse aqui, eu morreria.

Aí, você foi e era difícil ficar sem você. Muito dificil.

Mas eu aprendi que era possível, e este aprendizado foi muito valioso para eu me reconhecer como pessoa, como menina, como mulher.

Agora que voltamos, eu sei.



Que é possível viver sem você.



Mas que eu prefiro viver com você;



E eu agradeço a Deus,porque algumas pessoas, como nós, têm uma segunda chance.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Para o Senhor!

Tudo o que eu tenho é Teu Senhor!


A minha vida, a minha filha, o Sèrgio, as minhas roupas, a minha casa, os alimentos, o meu carro,

o meu trabalho, o meu corpo, a minha mente, o meu ser, os meus sonhos.

Tudo que tenho é Teu Senhor!

Consagro a Ti, tudo o que tenho, tudo o que sou!

Consagro tudo a Ti!

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Tu


Eu havia saído com minhas mil bandeirinhas invisíveis

As bandeirinhas brancas imagináveis com os dizeres:

Volta amor!

Aquelas que cravei em mil lugares por onde andei.

Cada lugar que eu ia, eu cravava a bandeirinha:

"Volta amor!Muda amor!"

Se tornou um mantra, uma reza, uma ladainha, repetir isto:

Volta amor,muda amor, por favor Senhor!

Deus....

Cuida, muda, ajuda o amor!

Pra gente se amar e cuidar para sempre!

[Obrigada Deus porque já passei desta fase!! Obrigada porque o Senhor faz novas todas as coisas, e já nao ando me derramando por coisas frívolas e vãs!!]

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Modernos

Fico olhando pro Pai e a Mãe.


Nós domingo, na chacrinha, todos juntos...O pai, a mulher dele, os filhos dele, a Camila, o namorado da minha outra irmã, a mãe, a Laura.

O retrato de uma mega família.

E a minha mãe, alguem que não se importa mais com isso.

Pensei, cara, como ela é forte, como ela consegue???

Bem normal, fotografando todo mundo, elas se falando.

Jesus!!

É muita modernidade pra minha cabeça.

Eu não deveria dizer isto, mas acho que nunca vou conseguir ser assim com o Sérgio.



Ai Deus...

Me dá forças!

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Abstinência

Tem uns dias, que eu fico até sem ar.


Que se eu parar, tudo vai girar ao meu redor, eu vou ter que ficar louca, o chão vai sair debaixo de mim.

Tudo porque o que eu mais queria era te abraçar e ficar contigo.

Te amar, te amar, te amar, como ninguém nunca vai.

Mas tudo bem.

Eu tenho que respirar fundo.

Se esta loucura me dá ganas, fortes ganas de gritar...

Eu vou nesse frio de lascar, de noite, pedalar meus 30 km pra me aliviar.

São as crises de abstinência de ti.

As ovelhas

Eu nunca me esqueço das ovelhas.

As ovelhas são símbolo de coisas meigas, bichinhos queridos, dificilmente brabos.

Olhar para um campo com ovelhas, num dia de sol, sentindo o vento minuano e comendo alguma coisa, enquanto me esquecia das coisas ruins da vida.

Eu sentava ali no banco de concreto, fazia perna de índio, do teu lado, abria aquele pote de alguma coisa, que eu tinha preparado com tanto carinho pra ti, e falava contigo, um pouco olhando pro teu rosto, um pouco, olhando para o horizonte,

Aquele vento esvoaçava um pouco o meu cabelo fino.

Às vezes, tu arrumava minha sobrancelha com teus dedos.

Eu olhava para o horizonte,e fazia de conta que o mundo não exisitia.

Eu olhava para as ovelhas do outro lado da tela.

Às vezes tava frio, frio,frio, mas o céu tava bem azul.

Era um frio firme.

Eu olhava para as ovelhas, olhava pra ti, mas não olhava com olhos vazios.

Eu tinha muita fé.



É que eu acredito muito em Deus.

Numa noite de Agosto, em 2009

Ouvi tua voz no telefone, era por volta da meia noite.


Eu já estava acomodada na cama com a Paola, fazia mais de uma hora, e dormíamos.

Era uma noite fria de agosto.

Ao ouvir a tua voz, fiquei paralisada na cama, sem poder falar, por alguns instantes, até que o alô insistente me fez falar meio no susto, no impacto.

Só de lembrar daquele instante, sinto de novo aquela dorzinha de barriga que sinto sempre que te vejo, te escuto, ou vejo alguma coisa tua.

Eu queria ir até você, mas vc estava a pé,não podia vir nos buscar e ninguem podia nos levar àquela hora da noite até você;

Eu liguei para todos os meus contatos, em pânico, pedindo que me levassem até você;

Eu precisava ir até você!

Você me pediu para esperar até o dia seguinte. Minha mãe pediu pra esperar até o dia seguinte.

Mas quem disse que eu conseguiria dormir depois de saber que vc estava aqui????

Eu disse que nem pensar.

Eu não achava um número de telefone de táxi.

Eu estava sem dinheiro.

Mas eu iria nem que fosse a pé até você;

Achei um número de telefone de táxi.

Enrolei a Paola bebê em 30 cobertores, coloquei no táxi e fui até você.

Meu Deus! Que felicidade!

E dormimos numa cama feita no chão, numa noite fria de Agosto.

Mamãe, Papai e bebê.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Momento Felícia

Sabe Sérgio,




Eu queria tanto você de volta, que não consigo nem pensar direito.



Que feliz eu ficaria se você voltasse.



Eu nem caberia em mim, de tanta felicidade.



Talvez tanta felicidade assim, nem teria graça - que todo mundo precisa de uma tristezinha na vida, acho.



Eu ia te apertar uns 5 dias acho.



Mas se pudesse,eu ia tirar todo o teu ar de tanto beijo.



Eu ia ser uma Felícia, da Looney Toones, esmagando, beijando, asfixiando você.



Coitado!





Vai ver é por isso que isso é só texto, ação nenhuma né...





Tamanha loucura assim não tem condição de ser realidade.



Não posso pensar muito nisto, senão a vida pára.



Tudo pára se eu quiser pensar sobre você, ou no quanto eu preciso de você.



Se eu pensar, vou ficar sem oxigênio, os planos vão deixar de andar.



Fica o registro meu aqui, de que, o mundo dá suas voltas, tudo caminha.



Até mesmo eu com as minhas aventuras em todos os aspectos da existência.



Mas o amor, a quase-adoração por ti, nunca, nunca passa.



Te amo!_____Eu acho, né.



Na sua opinião, pode ser ódio.

Na dos especialistas, doença.



Deixa quieto...

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Minha casa estava uma bagunça.


Roupas para lavar que não pude porque choveu a semana inteira.

Roupas fora do lugar porque comprei um guarda-roupas a mais que não pude organizar.

Bagunça, bagunça!

Meu carro estava podre de sujeira.

Podre-podre!

Sexta, corri ao meio dia, e nadei no fim da tarde.

Eu não tinha forças para limpar a casa e nem para olhar para a sujeira do carro.

Dormi às 21hs até às 03hs de sábado.

Acordei, tomei café e comecei a operação faxina no meio da madrugada.

Centrifuguei 3 maquinadas.

Lavei o chão da casa, passei pano, passei cera, dobrei roupas.

Assim que clareou o dia, 06:40, estendi roupas.

Tantas, tantas, que os prendedores acabaram!

E fui no armazem mais próximo, estava fechado!

09:50 eu já havia aspirado o interior do carro e lavado ele por fora.

10:00 eu estava levando a Paola na Vó dela.

13:20, eu estava saindo pedalar.

Voltei 17:15...

Tive algumas fraquezas ao longo do percurso.

Me faltou energia, levei frutas secas.

Faltou carboidrato.

Afinal, almocei sanduíche.

Mas foi bom...

Amei a linha 80.



Pedalar é um lazer sadio ao alcance de qualquer um que se disponha a ter uma bicicleta.

Na volta, passei na Vó da Paola buscá-la, fui pra casa tomar banho, e dormir cedo - quase esqueci de recolher os varais e varais de roupas que lavei de madrugada.

Acordei no domingo com calafrios de resfriado.

Mas feliz!!!

Domingo de tarde, bora eu e a Paola pro Sesi tomar chimarrão.

Só isso!

terça-feira, 19 de julho de 2011

Os Princípios da Vida:

Se eu for sincera diante dEle, e disser a ELe tudo aquilo que eu preciso e de coração,

Ele É fiel e justo para atender todas as minhas necessidades.

Se eu tiver paciência, para não pisar os outros, não roubar o que é alheio, e não cobiçar o próximo, Ele me ouvirá.

Se eu tão somente abdicar da luxúria, e não me permitir enrolar-me em teias de traição, Ele é fiel e justo para me livrar.

Ele é o Pai Eterno, o Príncipe da Paz, que pode todas as coisas.

Porque eu o desapontaria?

Ele pode me levar por caminhos de retidão, pode me fazer descobrir lugares lindos e pode me levar em Suas Asas à alva.

Voarei por descampados, por lugares nunca dantes pisados, descobrirei o Universo nas Asas do Altíssimo, se eu dEle, não desconfiar e nEle me agarrar.

Fica comigo Pai!

Se eu nEle crer, tudo é possível, e não precisarei das migalhas vulgares de relações baseadas na exploração dos sentimentos e do corpo.

Preciso tão somente confiar que Ele é melhor, Maior.

Não posso cair nas armadilhas ferozes disfarçadas de delícias que objetivam a minha morte, a destruição do meu lar.

Deixo ao colo de Deus, todas as minhas necessidades.

E peço a Ele forças, para não me deixar levar por leviandades que possam me afastar dos princípios da vida.

Só desabafando um pouco com o teclado,A palhaçada do Século

[Escrevi este texto num momento da minha vida em que eu não conhecia a cura que há em Cristo. Eu ainda vivia no passado e procurava respostas para a pergunta classica da minha vida: eu esqueceria aquela decepção? Glorifico ao Senhor porque desde 2012, encontrei a Cura: Cristo Jesus, o Messias de Israel ressuscitado e adorado por mim e meus amigos da Sara Nossa Terra Caxias do Sul]



Quando eu desci daquele ônibus numa rodoviária de SC contigo,

eu tava toda amassada de vir no último banco desde São Paulo.

Amassada que eu digo, é com aquelas marcas no rosto de dormir dobrada de mau jeito.

A minha roupa me deu muito calor e as malas estavam todas no bagageiro embaixo, então você me emprestou uma bermuda tua e uma camiseta que tinhas na mochila.

Eu fiquei com aquela bermuda estilo skate e camisetão teus e um tênis estilo aquelas congas de surfista que eu tinha na época.

Descemos ali onde eu não me lembro o nome da cidade, mas era antes de chegar em Araranguá.

Olhei o imenso rio, as montanhas catarinas, me vi no vidro da rodoviária.

Parecia um guri, mas feliz, feliz eu tava. Estiquei meu corpo enquando tu comprava alguma coisa pra comer...Talvez um refri, eu não lembro o que era.

Tava feliz de estar contigo, mas tava morrendo de medo do que iria acontecer com a minha vida.

Eu sabia que a grana tava acabando, que eu precisa voltar pra São Paulo estudar meu tão sonhado Jornalismo, e sabia, principalmente, que eu tinha transado contigo sem camisinha.

Eu tava morrendo de medo de você deixar algum dia de me amar daquele jeito louco, de quem vivia vindo atrás de mim, onde quer que eu estivesse com olhos de cachorro que cai da mudança, me pedindo pra deixar qualquer coisa que eu estivesse fazendo e voltar contigo.

Eu sabia, que quando esse dia chegasse, tudo aquilo que eu deixei de lado, até poderia ter volta, mas às custas de algum sofrimento que eu nem sabia o quão intenso podia ser.

Eu deixei tudo então: meus amigos malucos, minha faculdade adventista que eu planejara desde a adolescência, minhas festinhas em repúblicas, a perspectiva de me formar com aquela galera, o sonho de indiar o mundo.

Acho que eu não tinha noção do que eu estava fazendo.

Não era nenhuma inocente, sabia calcular consequencias, mas o momento, era maior que qualquer cálculo meu.

Eu sabia que era errado voltar nas férias de julho de 2006 contigo pro RS, até porque, no ano anterior, eu tinha feito isto, e não tinha voltado.Fiquei o segundo semestre de 2005 em Caxias contigo, trabalhando e dormindo nos finais de semana.

Volta e meia eu fazia indiadas contigo de moto, e quase sempre voltava empurrando porque tu nunca tinha gasolina.

E a gente vivia brigando.

Tu me esperava na porta do curso de inglês quase sempre bem antes de acabar o curso.A tua ansiedade passava pra mim. Eu que sempre curti aprender, aulinhas de tudo,tudo, não queria mais nem saber de nada. Só ficar contigo.

Mas eu vivia me irritando com a tua mania de me separar dos teus amigos.

Quando tu estava com eles, eu não podia chegar perto.

Eu era a guria de vidro que tinha que ficar separada, quase que domesticada - sim, porque antes de tudo isto, eu era uma desbravadora acampante, lider de grupos ali no Tapajós, metedora de pilhas pra quem quisesse fazer aventuras na natureza.

E agora eu tava ali contigo, curtindo o que até hoje chamo de amor, e que meus amigos e parentes chamam de doença.Dentro de casa, infeliz.

A única coisa de bom, era ficar contigo.

Eu queria sair às vezes.

Tu não deixava. Me xingava.

Mas tu podias sair. Nem precisava dizer onde, somente: "Vou sair!"

Afff.....

Eu sabia exatamente o que me esperava se eu deixasse outra vez a faculdade.

Mas eu fui novamente, assim que tu apareceu em maio de 2006.Movida pelo que sentia, e que não sabia conter.

E há exatos 10 dias de junho, eu engravidei, no primeiro ano do curso de Jornalismo, aos 19 anos, na cidade de Engenheiro Coelho, interior de SP, perto de Campinas, lugarzinho onde fica a Universidade Adventista de São Paulo, ou para nós alunos, "a Bolha do Unasp".

Eu sabia disso, não podia ser diferente, eu não tinha me precavido.

Eu te amava.

Embora isto não fosse suficiente para reparar tudo aquilo que eu estava deixando de fazer, eu me consolava ao pensar que pelo menos, a criança seria filha de alguém que, apesar de tudo, eu amava.

Filha de um amor desatinado.

A gravidez foi super difícil em termos psicológicos em função da ruptura dos estudos, dos amigos longe, da falta de um espaço só meu, da descoberta de que, agora, era eu a responsável por alguém.

Me irritei tanto com as responsabilidades financeiras sendo assumidas pela tua família, ao invés de serem por ti.

Isso me irritou, me magoou, doeu tanto.

E outras tantas coisas doeram ainda mais.

A ausência, a solidão que senti, o medo de nunca mais ser alguém, de ter que me destinar a ser dependente dos outros.

Eu queria trabalhar, voltar a estudar, esquecer que você existia.

Eu não conseguia nenhuma destas coisas.

Muitas noites eu sonhava que os colegas de São Paulo vinham me buscar e diziam: vamos, voce não está grávida!

Eu acordava arrasada.

Eu ainda lembro da minha barriguinha protuberando em uma calça jeans escura e os pés dentro daquele tênis Reef.

De tudo isto, o que realmente tenho de bom, é a Paola.

Ela nasceu e foi tudo péssimo nestes primeiros anos da vidinha dela.

Graças a Deus ela teve saúde,nasceu perfeita.

Eu tava numa onda ruim como se diz.

Vivi estes primeiros 3 anos da vidinha da minha filha,com tanta dor.

Eu a deixei tantas noites sob os cuidados da tua mãe para que eu fosse a faculdade e isso foi muito útil para mim.Mas me afastou dela.

Eu às vezes me pergunto se, num primeiro momento da minha relação contigo, eu tivesse um pouco mais de obediência e compreensão, se ainda estaríamos juntos.

Talvez sim, mas eu estaria infeliz.

Esmorecendo.

Fenecendo.

Morrendo,

Desaprendendo tudo que sei sobre intensidade, verdade, amor, realidade, vida.

Nâo por tua culpa, mas por minha, de me deixar morrer ao teu lado, só pra não largar o osso.

Estou hoje, há 06 anos de todos estes acontecimentos,

Temos uma filha de 04 anos.

Passaram-se 11 anos desde que te beijei pela primeira vez e 07 anos desde o nosso primeiro contato íntimo.

(Suspiro profundamente)

Ainda não encontrei a cura.

Dizem que novos amores curam amores antigos.

Não sei.

Em minhas outras experiências, julgo que o amor é único, e que as outras coisas são apenas aventuras.

Aventuras porque, se não se pode viver o amor, vive-se a aventura.
 [Mentira: amor de verdade é respeito e santidade, e hoje eu vivo isto!Aleeeluia!heheh]


Desculpe dizer tudo isto.



Quando eu olho para a os olhos da Paola, eu penso em você. [Não penso mais!! Rá!]

Seu imbecil!

Porque enquanto não tínhamos a Paola, vivíamos perdoando mil e um erros cometidos entre nós. Até traições - sim, porque quando eu morei em SP pela segunda vez, eu até namorado tinha, e tu nem se importou e foi de atrás lá.

Agora vem com estes papinhos de "eu tenho meu orgulho".

Se bem que tu nem falou nada disso.

Eu que estou presumindo.



É uma barbárie aos meus olhos duas pessoas que se amavam tanto, se abandonarem justamente quando tem uma filha para criarem,

Uma filha linda aliás.



Não entendo o mundo.[hoje eu amo a Obra do IDE!!]

Sei apenas que preciso confiar em Deus.

Porque Ele sabe o que faz.



A Ele entrego, pela trilionésima vez, este assunto.



Me dirige Senhor!

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Pedal Otávio Rocha-São Cristovão - 09.07.11

Finde

Da cintura para baixo, estou com todas as juntas doloridas: bunda, joelho, pés.


Sexta de noite fiz os 30 km clássicos para Santa Justina - lua cheia linda.

No sábado de tarde, com chuva, fiz um caminho diferente para Santa Justina - estrada de chão e subidas - foram o Juarez e o Lucas - agradeço a disponibilidade em esperar esta iniciante.

E domingo, passei o o dia em Muçum, no Viaduto 13 - o maior da América Latina com a Equipe Sol de Indiada, da Guenoa.

o Viaduto 13 tem 73 metros e o caminho, diversos túneis e paisagens naturais belíssimas - ali os trens ainda estão na ativa.

Choveu ininterruptamente. Caminhamos 18 kms.

Estou certa de que as dores são por conta da caminhada e da chuva.

Eu não caminhava bastante assim há muito tempo.

Acrescente a isso a chuva, e as dores são o resultado.

Foi muito gratificante.

Agradeço a Deus pela oportunidade de viver com qualidade de vida, respirando o ar, sentindo a chuva, a natureza, bem perto.

Viver assim é não afundar no sofá, não andar 30 km em círculo dentro de casa entre a máquina de lavar e a pia, entre o fogão, a tábua de passar e o computador futricando a vida de terceiros na web.

É viver a vida mesmo.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Bicicletar

Eu tinha massagem marcada para 18:30.
Mas o dia está lindo, e com lua cheia, a noite vai ser legal sair pedalar minha quilometragenzinha sagrada da semana.
Amanhã tem mais, mas quarta não teve, eu fico seca de saudade de pedalar nos caminhos da colônia.
Desmarquei a massagem, mandei email ver se alguem me acompanha!

terça-feira, 12 de julho de 2011

Te amo muito

Só pra dizer que amo vocês!
Paola e Sérgio!

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Obrigada, Senhor!

Eu tinha podido entrar no teu quarto e tinha lido várias colagens que estavam no teto.


Eram declarações suas de amor por uma mãe.

"Amo uma mãe!"

Fotos de bebês.

Uma outra mãezinha.Uma maezinha que era namoradinha.

Você me explicou que ela era muito ciumenta.Que eu precisava sair dali antes que ela me visse.

Que ela te amava muito.

Eu fiquei feliz por um instante e pensei: que legal, não sinto ciúmes disto.

E falei: Que bom!!!

Derepente ressurgiu o calor no peito, assim que ouvi uma batida na porta.

Saí do quarto em direção à porta de entrada.

Uma menina.

Devia ser mais jovem que eu. Uma menininha.

Berrei: "Eu sou a esposa do S...."- não vou escrever o teu nome porque fiz este trato comigo de não escrever mais o teu nome.

Ela entrou numa camionetinha antiga com um senhor na direção.

Devia ser o pai dela,

Depois disto não lembro ao certo o que me ligou de volta à cena, mas, eu te beijava meio que a força.

Te beijava à força.

Ai que doentio este sonho.

Eu acordei então ofegante, estressada, peguei o celular na mão e, eram 05:55.

Pensei em acordar em seguida, mas dormir um pouco mais para aproveitar o finde.

Mas minha barriga doeu,rosnou, precisei levantar.

Me lavei, tomei café.

Então pensei em ir andar de bike uns 30 km.

Dei toques para a Chai e o Lipe. Já eram 6:45.

A Chai retornou, convidei se ela queria andar de bike comigo,

Claro que não né.

Então levei a Paola dormindo para casa da vó, dei uma mamadeira para ela e fui.

Fui,fui,fui.

Eu, minha bici, meu capacete, minha muchi e meu anjo da guarda.

Eu e a manhã linda de sol e frio.

Pela primeira vez fiz 30 km sozinha.

Agradeci a Deus pela primeira vez que subi o morro de Santa Justina sem empurrar.

Foi em primeira, mas sem empurrar, sem descer!

Ouvia a água tranquila no córrego fazendo o barulhinho.

Respirava o ar do mato.

Agradeci a Deus porque os cães não me morderam.Aqueles três cães enormes.

Cheguei em casa 10:10.

Dei café da manhã para Paola,

Frutas, iogurte, biscoitos.

Tomei banho.

Levei minha avó e minha filha para almoçar fora às 13.

Mesmo com meu coração em pedaços, tenho um pouco de qualidade de vida.

Este final de semana valeu a pena.

Fiz 30 km no sábado e 30 domingo de bike.

Nesse ritmo!

sexta-feira, 8 de julho de 2011

O Ursinho de Dormir

O Ursinho de Dormir






Ele era o Ursinho de Dormir.

Sabe o Ursinho de Dormir da música do Armandinho?

Não o de pelúcia, o de verdade.

Hoje em dia, eu sei, que se ele ler uma coisa destas, vai achar ridículo.

Tudo bem.

Não me importo com o que pensem.

É importante ser verdadeira comigo mesma, por mais que o que o que eu sinta, se dito, seja tido como uma bestialidade.

É por isto que não digo, escrevo.

O Ursinho de dormir, tem nome mas não não quero pronunciar.

O Ursinho de dormir, tem cheiro,eu ainda lembro...Lembro a temperatura da pele.

Lembro...

O ursinho de dormir...Ah!

Se eu quiser, fecho os olhos e lembro de um monte de detalhes sobre ele.

Mas nem convem.

Mas o ursinho de dormir deixou a Lola.

Ela é minha ursinha de dormir agora.

Nesse frio, encostamos nossas camas.

Se olho nos olhinhos da Lola, posso ver alguma coisa dele.

Se vou longe me desafiar, pra saber o quanto consigo dar de mim, pedalando, caminhando, escalando, levo minha bandeirinha invisível.

Cravo ela em cada terreno que piso, que alcanço e oro: Deus, faz ele me perdoar.

Volta ursinho de dormir!!

Muda...Que voltar daquele jeito não me adianta.

srsr..

Eu ao pedir estar coisas, peço a Deus que eu não caia no erro de achar que não existem coisas melhores à frente, ainda que o Ursinho Fofoleti não volte.

Preciso confiar em Deus.

Estava eu pedalando, pela primeira vez à noite com mais 3 colegas de pedalada.

Fazia em torno de 0ºC, mas o céu estava lindo, estrelado.

COisa que a máquina fotográfica era incapaz de registrar.

Eu ia pensando essas coisas todas enquanto pedalava o asfalto de subidas e descidas de Santa Justina.

Tentando entrelaçar o esforço mental de esquecer com a vitória conquistada ao conseguir ir e voltar até lá à noite, apesar do frio,

Este contato com a natureza e com o Papai do Céu, é que me fazer ter saúde emocional para lidar com o fim.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Coincidência

É sem querer que às vezes sinto o teu cheiro.


De vez enquando.

Nâo sei se isto é sinal que ainda te amo.

Talvez não seja...

Tomara que não seja.

Talvez seja apenas certeza de que naquela época, te amei muito.

Ia eu dirigindo meu carro, na lonjura típica de pensamento que me dá às 18hs, enquanto volto do trabalho.

E do nada me lembrei que, que maravilha, eu nunca mais senti aquelas dores horríveis no peito, ao pensar em ti.

E na fila enorme que se desenha na rota do sol, alguns carros se desviaram por rotas marginais e eu ali, dirigindo vi que o carro da frente, tinha os números...

iguais ao do teu...e as letras tam-bém!

Tua placa!

Deus!

Senti aquele frio no estômago, o carro da frente, era o teu.

Olhei no teu carona, não havia ninguém.

Olhei teu retrovisor conferi de novo e de novo todos os detalhes.

Era tu mesmo.

E disfarcei.

Faz de conta, que, "que coisa boa!Eu nunca mais pensei em você!"

terça-feira, 28 de junho de 2011

Jack Jhonson Álbum En Concert

que delícia!




O mais famoso surfista-cantor da atualidade, há anos figura na minha cabeça

como favorito,

Não teve música dele que eu não curtisse, desde que ouvi pela primeira vez em

alguma rádio pop.

Agora me dei de presente esse cdzinho original...

É uma delícia ouví-lo!

Até a Paola ficou serena de ouvir...

Maior clima de surf, e as letras de um texto que me identifiquei bastante.

Amei tanto quanto o do Jason Mraz...É mais um pra eu ouvir mil vezes até cansar.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Me encontro contigo

Eu sempre te encontro amor meu,


ali na Pedra do Segredo, aonde não estive sentada ainda,

só em pensamento, com a minha imaginação, fui até lá.

E lá pretendo estar, assim que for uma escaladora.

Na minha memória (do que não vivi) tu estás ali sentado.Vejo as tuas costas largas,de camiseta branca de surfista (surfista aliás que nunca foste!) com os dizeres Maresia, e aquele boné azul marinho da Lost.

Inclinado para frente, recolhendo pedrinhas, e as soltando, ali na beira do Itaimbézinho.

Pensando na tua vida, nas coisas que fizeste até agora, na tua ida até SP atrás de mim,

no desencontro de eu e tu.

Decerto pensavas o que é que eu queria com estudar Jornalismo em outro estado.

Decerto pensavas que eu era egoísta.

Decerto pensavas que...

Pensavas em tudo, e a natureza é boa, ela ajuda-nos a pensar em tudo o que precisamos, para esvaziar a mente, e aliviar a alma..

Ali, na Pedra do Segredo, escreveste teu apelido de infância.

Pensaste até em morrer ali, por tudo o que te parecia dar errado.

Se tu amor, sempre viu de longe a Deus e O chamou somente quando precisou,eu, ainda bem, sempre fui devota de dEle, e do meu anjo.

E eu te amei.

Por isso o meu anjo nunca que deixaria tu te atirar lá embaixo, que ele me ama muito.

E te ama por tabela.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Long Board

Quando eu era criança eu queria muito ser grande.


Ser grande para poder fazer todas as coisas que só as gentes grandes podiam.

Já ouvi muitas pessoas dizerem isso.

Que quando eram pequenas, queriam ser grandes.

Bem...Eu cresci, e gosto de ser grande.

Mas minha alma é de criança.

É uma delícia saber que as coisas de criança, que eu queria fazer, posso fazer...

Vam’bora monta meu primeiro long board!

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Pedalada noturna

Meio de mês é brabo!


15hs me atentei que precisava começar hoje as pedaladas noturnas de 40km com o grupo de ciclistas da loja onde comprei minha primeira bike,

Oslokos pedalam 40 km toda quarta às 19.

Faz uma semana que estive lá decidida a virar ciclista ferrenha.

Não adianta meu, não tenho vocação pra academia. Quanto dinheiro eu já deixei em academia, e acho que em toda a minha vida, nunca somei 6 meses de frequencia.

Eu pago, vou uma semana e adiós!

Mas bicicleta, bah...

Tu vai longe se tem parceria,

Desbrava a cidade, o campo, a praia.

Exercita o corpo, sente a natureza, expulsa os demônios que habitam as mentes que regem corpos sedentários

Eu sei que Caxias tá mais para alpinismo do que para ciclismo,me joguei na idéia.

Pedi pros caras se eu pudia entrar no grupo.

E já entrei no blog, ver as aventuras dos malucos.

Caxias x São Chico, Caxias x Interior de Caxias, Caxias x Chácaras...

Altos caminhos naturebas!

E bah...

HOje, quarta, às 19 poderia ser a minha primeira pedalada noturna!

Mas eu não tenho faróis para bike!

Estou desprovida de grana!

E eles...Ah...eles não aceitam Banricompras - Snif!

Nem eles, nem nenhuma bicicletaria de Caxias!

Ops!

Tem uma que aceita, a Zucco, na Igreja dos Capuchinhos.

Mas está com problemas na linha telefônica.

Ou seja: Gaby, não adianta mandar o motoboy lá com seu Banri que não vai comprar farol nenhum.

Eu não entendo de faróis de bikes.

Ainda não. Até porque se começa a enteder destas coisas na base da experimentação, comparando, testando, julgando.

Pela pesquisa que fiz, sei que os mais simplórios, estão na base de 40 pila, os dianteiros.

Tudo bem, sendo assim, eu pensei que na oficina de bikes perto da minha casa poderia ter um farol para empréstimo, ou conssignação...Não tinha.

Mas o cara, me fez uma bizarra sugestão:

"Olha, tu pode pegar uma lantera simples, e usar uma fita, pra fixar ela na frente. Sugestão né amiga!"

Cara, eu agradeci.

E achei graça.

Ia ser muito tiger né...

Deixa que eu vou na outra quarta....srrr

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Amor pra toda a vida

Minha face busca tua face sempre!


Em toda a beleza que a vida expuser diante de mim,

Em toda a natureza

buscarei sempre.

Aquela beleza que era o nosso amor

Eu sei que ele não voltará!

Eu sei que não voltará...

Sei que não voltará!

Mas eu te amarei, sempre e sempre!

Em cada amanhecer,

Em cada anoitecer,

Em cada conquista minha,

Em cada vitória,

Em cada tristeza,

Vou recordar teu cheiro, ficar um pouquinho triste- só um pouquinho pra não morrer de amor...E lembrar que um dia, foi tão bom. Amor pra vida inteira.

Eu vou me desafiar!

Buscar coisas tão bravas,coisas que eu sonhava quando era criança;

Eu vou de atrás de sonhos meus malucos, desbravar tudo o que for sadio, e for capaz de me trazer paz e me colocar aos pés de Deus.

Eu vou te amar com meus olhos fechados, no alto de uma montanha, orando que sejas muito feliz, e que a paz te toque,

e que eu não guarde rancor.

As brisas que tocarem a minha face, serão sempre memórias de bons momentos - que eu sei foram tão poucos - que eu tive contigo.

Amor eterno, nunca morre nas mentes, de quem ama de verdade.

Tudo passa, tudo fenece, tudo esmorece.

O amor legítimo, nunca jamais passa.

Ele atravessa a eternidade, perdoa, renova.

O amor que sei, não pode se repetir, em minha alma, nunca morrerá.

Meus olhos, todos os dias, em oração me levam para os pés de meu Salvador.

Ali, pela fé, meus olhos brilham e dizem: Papai, tenho saudades do amor!

O amor único e infinito.

O amor que me ensinou gostar de mato, de natureza, de aventura;

Amor, amor, amor...

Amor que eu levarei comigo, em meus olhos eternamente.

Amor que eu se eu morrer e for pro Céu, levarei até os pés de Deus, e direi:

Pai, atravessei a vida com este amor no peito, recebe nas Tuas mãos toda a verdade, a excêntrica verdade, de que amei muitíssimo.

Se causei ódio, perdoa Senhor!

Fato é que, levo nas veias, nas entranhas, no pensamento, na alma, na essência de mim, todo o amor que se pode ter dentro do corpo.

A paz, toda a paz, eu quero encontrar, me misturando à natureza, à vida, a Deus!

Porque a paz, a legítima, eu encontrava quando fechava os olhos ao teu lado, numa manhã preguiçosa de domingo.

A paz eu encontrava na tua garupa, sem rumo, pelo mundo.



Amor eterno!!!

Realizando

Estou muito entusiasmada com a visita que fiz à terceira légua no sábado de tarde, na gruta - uma das 10 melhores rotas de escalada do Brasil, aqui, na minha cidade!!


Haviam pessoas escalando.Amei o visual, a natureza, tudo!

Hoje á noite, tenho minha primeira aula de alpinismo!

Não é maravilhoso?!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Num final de semana qualquer, em 2017

Meus filhos, minha filharada.


Eu mãezinha deles, pego-os, todos, coloco-os no carro, no final de semana.

Cada um dos 5 com seus livros preferidos em punho,Ipods, celulares, revistinhas, mochilas com os pertences para a aventura,para, como de gosto e costume dos próprios, irem até o destino sorvendo o sabor das letras,da web ou senão, descobrindo e registrando a paisagem mateira em suas cameras de celular.

Meus filhos, ah, meu orgulho inteiro por eles, por sua inteligência simples, crianças que não são arrogantes e criam o tempo todo, tem idéias, o tempo todo.

Paola, Laura, Júlia, Lavínia e Jhony.

Laura, a mais velha,está com 12 anos e é na verdade,minha irmã caçula;

Paola a segunda mais velha,é a única filha de sangue, está com 10 anos;

Julia,amiga da minha filha,com a mesma idade dela,veio conosco porque amigo que é amigo a gente leva junto;

a penúltima, Lavínia, é a filha da minha amiga Chai, tem 7 anos, e é a amiga mais nova preferida da minha Paola.

Jhony, meu sobrinho, o filho único da minha irmã, tem quase 5 aninhos;

Meus amores, vão nos bancos de trás, de cinto, minhas paixões.

Educados, porém inquietos, cheios de planos para por em prática no final de semana.

Na frente, vem minha irmã, para coordenar, meus amores juvenis, que rumam aos esportes de aventura, de final de semana.

Cachoeiras, riozinhos, terra, natureza.

"Chegamos!"

Descem do carro...

"Preciso de um banheiro" - Paola.

Lavínia:-Tia, meu celular não está pegando!

-Nenhum está meu bem!

"Olha Paola, os cachorrinhos, iguais aos meus..."Julia

“Au!-au!-au!”



Eu: “AHhhhhhhhh...saiam daqui...Morro de medo de cachorros!”



"Tia, eu quero tirar este casaco antes, estou com calor"..Jhony



Cada um quer uma coisa diferente antes de iniciarem o passeio.



"Crianças, vamos tirar uma foto, fiquem pertinho! Quero colocar nas Redes Sociais de vocês..."



Essa sou eu, num final de semana qualquer de 2017.

De bike, num domingo de manhã

Domingo de manhã, faziam 08 graus na minha Caxias linda.


Dia de céu aberto, azul com nuvens alvas bem distribuídas.

E geada nas gramas.

7 horas saltei porque tinha o passeio ciclístico nos caminhos da colônia.

Desde o Sergio me levou pra conhecer estes caminhos, há anos atras, eu passei a amá-los de paixão.

Ali eu levo todo e qualquer amigo que não seja nativo e queira conhecer a cidade.

Ali bah, eu me sinto perto de Deus mesmo.

E de bike, eu nunca tinha ido.

Eu que não sou nenhuma ciclista profissional, que nem sequer tenho bicicleta, enviei o convite por email para toda a minha lista de amigos.

Ninguém quis ir!

Todo mundo quer dormir no domingo de manhã. Eu tabém quero - de preferência até às 11hs.

Mas ultimamente, tenho desejado exercitar meu corpo junto à natureza.

Não na academia. Eu simplesmente abomino academia. Eu já tentei mil vezes, e percebi, que isto, o ir à academia, não está em mim. Não é pertinente a mim.

Eu simplesmente pago, vou 3,4 vezes, e nunca mais.

Vai-se o dinheiro, o tempo, tudo. Um desperdício.

Meu primo Felipe, de 17 anos, fofinho precisando perder uns quilinhos, foi o único que aceitou ir comigo. É claro que eu precisei insistir um pouco, mas enfim.

Ele foi comigo.

Conseguimos bicicletas emprestadas com minha prima, do São José.

Peguei o carro, apanhei o Felipe na casa dele e fomos pra essa prima pegar às bikes.

Deixei meu caranguinho ali na garagem deles, e subimos eu e o Felipe, rumo aos Pavilhões, de onde seria a "largada".

Ja na subida, antes mesmo de chegar ao local da largada, eu senti tonturas, queria desmaiar.

Sim, eu não posso ficar em jejum, e simplesmente não tive para tomar café.

Toda a sorte foi ter trazido no bolso do moletom o sofisticado suplemento para esportistas: bolacha Maria.

Além disto, minha legg super ligante preta de suplex, abriu-se bem no meio da poupança, e para minha infelicidade, eu escolhi uma tanga vermelha.

Que tragédia.

Amarrei meu moletom na cintura para esconder as vergonhas.

Saimos finalmente, e é claro que eu era a última da turma, afinal, numa manhã de geada gaúcha, os participantes do passeio eram pouco mais de 25 ciclistas praticantes, alguns profissionais talvez.

Talvez somente eu e meu primo fôssemos os leigos.

Não me importo, afinal ,eu preciso começar!!

Minha bicicleta, foi na verdade a bicicleta da minha priminha,que tem marchas, mas, marchas para passeio de crianã, não para mountain bike, ou passeios em terrenos de relevos digamos...inconstantes.

Os equipamentos apropriados que usavam destoavam das minhas meias amarelo ovo com estampa do Snoop e meus óculos de lente rosa.Um arraso eu.

Outro fator que me colocou na lanterana, foi o boné que eu usava.

Ele escapou da minha cabeça por 3 vezes!

Nas descidas, eu me empolgava, e fluuupt! - lá se ia meu boné....Eu voltava.

Na escolta do passeio, iam 2 ambulancias e um caminhão para o caso de alguem desistir ou passar mal.

Como eu era a ultima da equipe, por vezes, nas subidas fortes do percurso, onde eu ia a pé empurrando a bike a equipe de apoio no caminhão, perguntava se eu queria "subir".

-Obrigada! Eu vou continuar!



Consegui ir até o final!



Que vitória!



Amei contatar a natureza e decidi que vou comprar capacete, luvas e uma bike.



Amei mesmo, vale muito a pena fazer deixar a cama nos domingos de manhã e ir aproveitar a vida ao ar livre.



Cheguei em casa 12:00, para almoçar.

Ainda tive pique para lavar o carro, lavar o chão da minha casa, e de tarde, bem no finzinho da tarde, aproveitar os ultimos raios de sol no SESI com a minha pequena, a minha amiga amiga Jana e o baby dela, pegando os derradeiros raios de sol ao gosto de um bom chima para relaxar e receber a semana.



A vida vale a pena mesmo.

terça-feira, 7 de junho de 2011

De fato, eu amo a natureza!


A sensação que ela me traz, o mato, o verde, a terra.

Eu preciso da cidade, mas eu preciso da natureza.

Ela me descansa os olhos, a mente, o corpo.

Seus cheiros de pinheiro e eucalipto, limpam minhas entranham, seu puro ar me percorre, me limpa.

As montanhas fazem-me sentir perto do Pai.

Os plátanos, eles protegem as vias.

Surfo as serras onde nasci, as paisagens de poente e nascente, que me lembram sempre o meu amor.

O meu amor eterno e inteiro.

No alto, quero voar.

Nas montanhas, quero escalar.

Nas ruas, quero pedalar, respirando o ar da Serra,dos matos, das uvas.

Cheirando as flores do campo, olhando as nuvens no céu azul, as casas de descendentes ítalos.

Bah!

Que sorte a minha ter nascido aqui.

O vento do Ninho das àguias, o cheiro das uvas em Santa Justina, o cheiro do café no Ranzolin, as águas na ponte na capela São José.

Eu me sinto realmente feliz quando saio para lugares onde posso contatar a natureza, ter certeza, de que Deus cuida de mim, interagir com o mato, a terra, cavalos, o ar, a chuva, o frio, a vida.



Deus!



Cuide sempre de mim!



Me ajude a experimentar a vida e o que de melhor ela tem!!

 
Viva a vida,o ser humano, a natureza, e o amor!

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Sérgio

Acordo um dia mais.








Eu só queria dizer que te amo, mais uma vez amor!







Eu escreveria em placas enormes isto.







Eu pediria perdão em letras enormes escritas no chão da tua rua.







Como uma adolescente, eu escreveria em rolos de papel higiênico inteiros, a

mesma frase de amor.



Enviaria bilhetes com corações...





Essas coisas.



Eu tenho ido longe pensar na vida, refletir meus dias, tentar ouvir a voz de Deus.



No alto de montanhas, contatando a natureza, em lugares pacíficos buscando paz.



E tenho dito a Deus que te amo.



Olhando as estrelas no Céu, tenho repetido que te amo.



Olhando a vida passar, as águas dos rios, tudo que é belo e natural, tenho apreciado e clamado por ti.



Eu tenho repetido o mantra "amor, volta!"



"Amor, não continua assim, volta!"



Nas árvores, dos montes, dos lugares que me parecem puros e vivos,

eu tenho escrito!



"Amor: te amo"



Volta amor!



Volta comigo naquele dia do rio do lagarto, eu e tu naquela água.



Volta comigo, naquele passeio de moto no confins da serra...

Volta comigo naquele banho de chuva de quando a gente era adolescente.



Pela graça de Deus, volta!



Volta amor!



Eu tenho olhado o pôr do sol e pedido: "Deus, diz pro amor voltar!"



Que eu nunca nunca posso te dizer isso, porque excedemos a regra.



Minh'alma clama: "amor,volta!!"

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Pra ti

Apesar de tudo...


Eu amo você!

Ouvi hoje um especialista falando na TV que o amor é uma loucura passageira

que dá na gente, que nos faz projetar a pessoa perfeita em outra pessoa durante certo tempo.

Um tempo curto.

Estar junto com seriedade, decidido a estar junto, nos faz aproximarmo-nos da

realidade, ver que a pessoa não é o projeto de perfeição que tínhamos, e

somente a nossa decisão vai pode definir se permaneceremos juntos.Ou não.

É por isso que tem a tal crise dos 7 anos,

É o tempo que se precisa para dissipar a ilusão, ver a realidade.

Ver que a pessoa, não tem jeito de ser perfeito, conforme tínhamos imaginado.

Os 7 anos já passaram para nós.

Eu continuo vivendo a loucura ainda.

Esse é o meu organismo.

Esse é o meu jeito de amar.

Eu ainda oro a Deus falando o teu nome.

Implorando por uma mudança em ti, implorando que tu ande pelo caminho correto.

Em verdade, eu penso que o tempo pode fazer com que eu viva a vida diferente,

Encontrarei outra pessoa, e talvez eu decida viver com ela, levar uma vida em paz,

construir coisas,ir ao cinema, tomar chimarrão no parque no por-do-sol,caminhar nos Pavilhões, ver a cidade do alto, ir nos caminhoes da colonia só para olhar, viajar, conhecer lugares, fazer nada. levar a vida enfim.

Mas eu sei, aqui no meu íntimo, que o amor é um filho único.

Insubstituível.

Único.

Inesquecível.

Guardadinho, quietinho. Mas ali, muito autêntico.

Na verdade, guri véio, seja tu mesmo, viva a tua vida, busque tudo aquilo que te fizer feliz - já é velho conselho de Salomão.

Eu faço o mesmo.

Mas aqui no peito, eu tenho a memória de cada dia que vivi contigo.

Os bons e os ruins.

Dos bons te juro, vou escrever um livro grosso, que inspire muita gente a amar.

Dos ruins, te digo, vou esconder minha face.

Eu, naquele tempo, grávida

Eu fiquei algumas tardes de inverno sozinha dentro de casa.


Gravidinha, eu pegava as roupas secas, uma a uma, e passava no ferro a vapor.

Guardava aquelas roupinhas na cômoda clara que comprei para a menininha que iria chegar.

Eu as organizava minuciosamente para que coubessem.

As roupas vieram de pessoas que gostavam de mim.Poucas eu comprei. Eu estava falida economicamente.

Meu pai me levava produtos de limpeza, alimentos, coisas para minha casa.

A mãe me levava frutas todas as semanas.

A Paula, me trazia carne todas as semanas e sempre tinha o cuidado de observar se eu precisava de algo.

A tia Janete, me trazia outras frescuras e trocava idéias comigo.

A Ceres, bem,não vou dizer que ela não fazia o melhor que podia, mas sogras,são sempre sogras.

As amigas da tia Janete, fizeram uma reunião em seu clube de crochê afim de confeccionarem roupinhas para a menina.

Fizeram casacos fofos, tocas, sapatinhos, mantinhas - tudo que se pode fazer.

A menina ia se chamar Alice?Clarissa?

Emilia? Lorena? Anita? Loren?Cecília? Claire?

Todos nomes de mulheres importantes para mim, escritoras, professoras, amigas, personagens que eu admirava.

Se chamou Paola.

Eu passava aquelas roupinhas e organizava aqueles brinquedos nas prateleiras que fiz.

Prateleiras com topes rosa.

Nas minhas tardes de verão, eu estive com meu macacão curto com a barriga grande aparecendo as laterais .

Ou senão estava com aquele vestidinho curto de listras coloridas muito chamativo que ganhei da Clair;

Ou usava aquele vestidinho amarelo cocô-de-criança que havia sido da minha tia.

Caminhava entre o varal lá fora e a máquina de lavar ali dentro.

Cozinhava leite de soja caseiro que eu vivia tendo desejo deste tipo de leite e fazia panquecas.

Lavava calçados, tirava o pó dos móveis, em dias quentes, lavava vidros.

Batia os tapetes, organizava os guarda-roupas e lia.

Ouvia músicas de todos os tipos, bordava toalhinhas para o bebê, tricotava um tapete infantil de girafa.

Eu modelava mini-sapatinhos de bebê que seriam as lembrancinhas para as visitas no hospital.

Modelei 60 parezinhos em massa de biscuit.

A criança chegou, eu trocava fraldinhas, enrolava paninhos de flanela, cobertorezinhos.

Dava banhos super cuidadosos em chás quentinhos de camomila.

Massageava o bebê com óleos especiais para isso, ouvia cds de músicas tranquilizantes.

Comi somente legumes e frango e em 10 dias havia perdido os 10 kg da gravidez.

Eu orava no meu pensamento, na verdade, eu cantava hinos em silencio e me transportava em meditação a lugares de paz que eu estivera em momentos anteriores.

A música me acalmava.

Porque eu estava sozinha com meu bebê em casa.

E o Papai do Céu cuidou da gente.

Eu escrevi muitas cartas neste tempo.

Muitas, coloquei fora.

Elas foram todas para ele.

Eu repartia o que sentia naquelas cartas.

Eu repartia o que esperava, o que sonhava para mim, para o bebê, para o papai.

Pobre papai!!

Vive a vida assim, tão sem rumo certo.

É certo que ainda o amo.

Ele vive em minhas orações, vive em meus sonhos, nunca morre.

Gosto dele.

A Lola também, gosta muito. Temos muito carinho por ele.

Um dia, tudo será diferente.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Futibas

No tempo do campinho de futebol de areia ali no Santa Fé


Eu era uma lincezinha de moral, de cheia de si, de marra, ninguém dizia que viraria mulher mesmo, hetero.

17:30 batia o sinal pra sair da escola.

Eu nem sei como, mas 17:31 eu tava lá no bico do morro, vendo os outros colegas pequenininhos para trás, ainda saindo do portão da Escola.

Eu chegava nas tardes de verão na areia branca, no campinho ainda vazio.

Não lembro onde ficava a bola, só me vem na memória os momentos que eu ficava batendo bola até o restante da galera chegar.

Eu usava uma bermuda azul marinho desses tecidos de colégio, um dedo pra cima do joelho, bem solta.

Bem de guri.

Eu usava camiseta da escola,branca com logo da sigla EMIB (Escola Municipal Ilda Barazzetti).

Eu usava meias de futebol brancas, empurradas para baixo, ficavam fofinhas com tênis qualquer que não me lembro, mas não devia destoar da roupa colegial - que sempre fui pobre, mas preocupada com não cometer discrepâncias graves nas combinações...srrs

Naquele campinho de areia, haviam telas altas de metal pra bola não fugir muito longe.

17:50 - por aí...- bombava de gurizadinha!Tinha bem mais menino do que menina, mas eu tava lá, cheia de vontade.

Sol alto ainda, sempre se faziam os times de gurias com meninos mais velhos (dois somente) no gol de cada time - para equilibrar, que não é de hoje que não se consegue completar times somente com meninas, em dias normais sem ninguém marcar nada. Esportes com os pés no Brasil são bem mais aderidos pela ala masculina - a gente sabe!

Eu me sobressaía, me orgulhava da minha virtude, do meu futebol de campinho, do meu jeito de piá que a mãe tanto criticava...

Era o futebol de campinho que me dava auto-estima, popularidade que gurizadinha de periferia sabe bem o que é.

Cada drible mais ousado era acompanhado por um coro de piás mais velhos que ficavam no lado de fora da tela "Bahhhhhh"...."Ohhhhhh"...

Eu sempre disfarçava que aquilo não enchia meu ego, nunca gostei de gente que se acha muito, que conta de si, que abraça elogios e os completa com mais algum.

Mas eu gostava muito da emoção da torcidinha, bah, me motivava bastante.

No fundo eu pensava "que sorte eu só ter primos guris".

Na verdade eu estava ponderando que ter a maioria dos primos meninos me permitiu desde o primeiro círculo social, o familiar, praticar futebol como brincadeira predominante, o que me conferiu certa habilidade na época.

Essa era eu com 9,10,11 e 12 anos.

Depois disso, não preciso dizer que estiquei um pouco e ganhei formatos.

Com 14,15,16 ganhei meu respeito com os guris do ensio médio só porque quando eles me deixaram jogar, viram que eu perto deles, era uma jogadora média - nunca tive o desgosto de ser escolhida por último.

O futebol dos campinhos, do Ensino Médio, futsal, futibas de intervalo,com regras misturadas das variações do futebol e outras outras regras que se cria nas ruas é que me faz em boa parte,quem eu sou hoje – especialmente no quesito motivacional.

Sem nenhum profissionalismo, o futebol de campinho, o amador, de amigos, de colegas, coloca na gente a emoção de craque, eleva a estima no ato do gol, ruboriza as faces no ato do drible perdido e nos eleva à glória no drible bem feito, mostra p’ra gente do que somos capazes - e do que não somos também...srsrr

As práticas de equipe, as brigas, as vitórias, a volta pra casa ao anoitecer, o banho pra exaurir a areia e o cheiro, os amigos, e até o namorico que rolava nos entre-olhares com alguns torcedores, rememoro às vezes, nessas tardinhas de final de expediente, nos meus finais de semana, quando passo naquela empresa que uma vez era o nosso campinho de areia, quando visito aquela amiga que era minha dupla de driblezinhos ensaiados.

Coisas, que só o futibas trás p'ra gente.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Ele disse sim!

Eu nem sei o que foi


Talvez o "mau jeito"

a boca, o boné virado enfiado na cabeça,

a mesma idade minha, o sorriso.

Eu sei que essa descrição provocaria acessos de horror

na mais comportada filha, na mais prudente mãe.

Ele em si, parece que me jogou lá na adolescência, e aquele

beijinho de no máximo um minuto, me deixou

com os pés parecendo fora do chão, levitando...

com relação a isto, estou absoluta que minha intuição

foi certeira quando encasquetei com aquele piá.

Quando tenho esta sensação de impaciência e fecho os olhos no travesseiro

pra voltar no instante, a coisa pode ser grave.

Meu histórico desse sintoma é curto e acentuado.

Uma vez só aconteceu. Durou uma década.



Esse moleque nem me deu moral direito.



Aquele beijo tinha cheiro.

Não cheiro de verdade.

Cheiro imaginário de instante diferente que eu só vou saber cheiro de que é, quando sentir de novo, aí vou dizer: "Cheiro igual aquele de quando eu beijei aquele guri!"

Não é cheiro de nada, nem de gente, nem fruta, nem de perfume, nem de coisa nenhuma.

Quando beijo tem cheiro, eu não quero mais que termine, ele não é vazio.

Eu beijaria aquele piá por mais duas horas.



Eu não quero ser pecaminosa, eu estou apenas definindo o que senti.

Achei aquela boca tão maravilhosa.

fazia uns 4 beijos que eu não sentia isso.

Quatro beijos pra mim são uns dois anos - até mais, que eu sou uma pedra pra gostar de alguém.
E só beijo se gostar.
Sou uma chata.

Quero só ver...

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Guri do Opala

Fiquei atraída pelo amigo do meu amigo.


O meu amigo que se dizia atraído por mim.

Meu amigo, super gente-boa, bem bonito até,

mas que minha parte orgânica não se agitou - uma pena, eu

iria bem na vida do lado dele.

Coisas da vida!

Coisas da química orgânica.

Eu saí porta afora, rindo, cumprimentando os outros e baque! meu olhos ficaram parados um instante curto bem longo dentro da minha cabeça, no espaço de tempo interno que não se pode medir.

Não sei explicar o que, pois de beleza para os padrões atuais não pode-se avaliar aquele semblante quase marrento

encostado naquele opalão branco.

Nunca fui de Opalas.

Nunca fui setentista.

Isso foi química.

Desculpe meu amigo super legal e bonito.

Eu senti uma coisa diferente, chamada atração, foi

pelo teu amigo.

E as tecnologias de celulares, não me deixaram quieta,

até que falei pra ele.

Ele, ainda não me respondeu!

Fico na expectativa.
Será?

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Amigo!

Vc combina comigo?


Acho que sim!

Cara, vc é meu amigo!

Eu nunca te vi assim!

Desculpa, você me falou que só faltava desenhar!

Desculpa! Eu não enxergava!

Mas é claro!

Você combina demais comigo!

Isso sim!

terça-feira, 26 de abril de 2011

me escute Papai do Céu!

me escute Deus


daqui, do meu cantinho no mundo

me escute, Papai do Céu

preciso de alimento emocional

afago

preciso de amor

preciso de carinho

preciso de desafio

preciso de subsídio pra lutar

pra vencer

e preciso de base

pra perder

sem morrer

Me escute hoje

peço-Te

de coração

meu Papai do Céu!

sexta-feira, 15 de abril de 2011

No meu Finde

Queria fazer algo no final de semana.


Algo que me descansasse do cansaço da semana

Um fazer nada diferente, capaz de criar algo de bom em mim.

Algo que me aproximasse mais da minha filha, da minha família.

Não esses algos que a gente faz e que são super legais, mas que afastam a gente de quem a gente ama.

Algo que não chamasse muita atenção das pessoas mas que envolvesse muito a mim.

Algo que eu não precisasse gastar dinheiro.

Algo que me desse paz.

Algo que não provocasse muito minhas emoções pra não me agitar.

Algo que eu pudesse fazer, apesar de ter que limpar e organizar a casa.

Ao mesmo tempo, algo que me divertisse.

E ao mesmo tempo que me divertisse, não me deixasse exausta.

Porque na segunda-feira, preciso ter disposição e boa vontade para voltar a trabalhar.

Procuro por algo que não encontrei na agenda da minha cidade....

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Sobrevivendo com Lobos

Eu e minha paixão pelas comoventes histórias de Segunda Guerra.

Chorei muito, me emocionei muito com a história de Misha em “Sobrevivendo com Lobos” menina que empreende exasperada busca por seus pais, caminhando quilometragens inimagináveis por entre florestas e perigos que só a Alemanha de Hitler propiciou à humanidade.

Situações cômicas e comoventes relatam a história baseada em fatos reais.

A menina sobrevive à fome, solidão e ao horror da guerra ao ser incorporada à uma família de lobos com os quais divide inclusive a caça que os alimenta.

É uma lição de humanidade...Lobos protegendo uma criança.

Pela internet é possível verificar que a autora do livro que deu origem ao filme, criou muitos fatos e pecou em vender uma autobiografia.

Muitos leitores sentiram-se traídos e críticos classificam a obra como uma das maiores fraudes literárias.

Eu contudo vejo que a produção de Monique Del Wael, que até a descoberta da farsa dizia chamar-se Misha,como algo muito interessante, e que com certeza trouxe retalhos da história de muitas crianças que viveram a guerra.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Eu tenho saudades de vc!


Mas agora estou bem mais madura.

Eu retenho a minha vontade de ir lá, no seu portão.

Eu nem sequer olhei mais dentro dos teus olhos, no último ano.

Isso sim é vitória.

Eu repito mantras mentais de autocontrole “enterrar os mortos, cuidar dos vivos, fechar os portos.”

Eu olho para as faltas que tenho e ainda te vejo como capaz de preencher.

Mas me puxo à realidade e entendo, que você não faz bem para mim.

Eu ainda sinto saudades de você!

quarta-feira, 16 de março de 2011

Estranhos

Estranhos.

Na verdades olhos estranhos e de estranho.

É como somos sem saber ler.

Tudo é simbólico, a gente se confunde, relaciona palavras com imagens, muitas vezes se engana.

Ler! - que sede eu tinha.

Talvez fosse culpa do pai.Ele sem perceber me instigou a querer ler.

Chegava cansado da empresa, operário de produção, meio engraxado, nem bem abria a porta de casa e eu me grudava no pescoço dele perguntando se ele ia me contar uma história hoje.

Ele prometia,mas depois de tomar banho, jantar etc.

Eu enchia o saco.

Tanto que ele contava várias estórias e histórias, e cansava.

E como eu não me contentava, ele dizia que tudo seria resolvido assim que eu aprendesse a ler.

Eu esperava por esse dia.Quando meu problema de curiosidade em decifrar os textos seria resolvido.

Não me esqueço nunca da emoção que senti, quando pela primeira vez sem ajuda de um

adulto, consegui ler num gibi da Mônica "PAS-SA-TEM-...PO....PASSA-TEMPO...PASSATEMPO!...é PASSATEMPO MÃE??? Tá escrito passatempo aqui???"

-Sim filha, passatempo!

Nossa! Explodi de felicidade, olhei pr’aquela palavra e eis que fazia sentido, sim,

logo abaixo tinha um passatempo, que eu já havia completado, mas que desconhecia estar escrito ao título "Passatempo".

Dali em diante, que alegria reconhecer as palavras.

Nos muros, muitos vezes, que emoção - "PU----TA....PUTA!....Mãe, ali tá escrito puta???" – isso dentro de um Visatão lotado.

-Fica quieta guria, tá escrito sim...Fala baixo, o que os outros vão pensar?

E assim prossegui lendo jornais, livros da escola, bulas de remédios,rótulos de produtos de limpeza, revistas que achava pela frente.

Foi bom.

Fiquei contando para as pessoas por mais de um mês “Sei ler, sabia!?”. Talvez eu estivesse dizendo “Agora cuidado comigo!Agora eu to sabendo das coisas!”

Depois de um tempo, tornou-se tão prazeroso ler com fluência, sem precisar sequer se esforçar.

Senti que dominava a arte.

Adolescente, lembro que quis morar com os avós.

Os pais tinham se separado quando eu tinha 5 anos.

Na casa dos avôs eu tinha mais arrego.

Eu gostava de história, geografia,notícias do mundo.Na semana do 11 de setembro de 2001 convenci meu vô a assinar o Pioneiro.

Era muita coisa pra ler todos os dias para eles.

Meus avôs tem o primário.

Pediam para que eu lesse.

Eu lia.

“O que quer dizer isso filho?” – minha avó me chama de filho, no masculino mesmo.É desde que minha mãe estava grávida.Eles pensavam que eu seria um guri.Quero deixar claro que isso não me influencia em nada na preferência sexual.

Eu traduzia para eles. E se não entendia, me sentia na obrigação de buscar saber e explicar.Isso me ensinou interpretar melhor as coisas. Eu precisava criticar o que lia e passar isso aos meus avós.

Vi o lado social da comunicação. O lado de informar pessoas humildes. Senti paixão na profissão dos jornalistas.Em alguns jornalistas. Criei o costume de ler jornais do mundo na internet – na época, eram bem precários.

Eu fazia isso, no curso de informática, porque eu não tinha internet em casa.

Mas o tempo me mostrou que precisava aprender mais.

Inglês.

Não estudei quando era criança.

Minha mãe não tinha grana.Eu nem sabia que ia precisar.Acho que nem eles desconfiavam.

Só sabia que adorava aquelas músicas que não sabia cantar.

E que odiava errar a pronúncia.

Lá no fundo, morria de vontade de aprender.

E agora que vou às aulas, sinto a mesma "dor" que sentia quando não sabia ler ainda criança.

Aquela sede de saber e de chegar logo naquele ponto onde ler é igual a respirar e que a gente não precisa nem fazer força.

Aquela novidade que faz exultar quando o texto faz sentido, aquela irritação que principia quando não entendemos, quando o cérebro demora para apreender, conectar, conceber.

Nessa mesma linha de raciocínio,meu olho brilhou quando minha filha de 3 anos, a Paola,pediu pra eu ler 5 livretos infantis sobre educação no trânsito semana passada– um atrás do outro,apaixonada pelo enredo!

A emoção do texto passeava no rosto dela, tristeza, preocupação, felicidade, e às conclusões, me orgulhei em vê-la a relacionar idéias novas “mãe, então vamos fazer assim...eu vou contar pra minha profe...”

Eu lembrei de novo daquela sensação de aprender.

Eu lembrei da Sônia.



A Sônia, que trabalhou com o Davi, na praia...



Pensando assim, me parece que todas as pessoas são muito iguais...

terça-feira, 15 de março de 2011

tudo

tudo morre!

Menos vc de mim, todas as noites!

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Intuição e o meu carro

Muito medo da tal correia dentada - que diabos será isso afinal? Não importa! Só sei que não pode estar gasta!


Como tudo nesta vida, não pode estar gasta!



Ontem chovia torrencialmente, chuva que Deus mandava.

Eu tava aqui pensando que fui em muita, muitas garagens.

QUe o único Gol decente que encontrei e amei tinha que ser 16 válvulas.

QUe os Fiestas 1.0 Rocan de pintura lacrada deviam de ter desaparecido do mercado ou, simplesmente seus donos os escondiam em casa à sete chaves.

Mas eu tinha visto, no sábado passado,uma frente de Fiesta numa garagem empinhada de carros, e que por duas vezes estava fechada.

Eu só conseguia ver a frente!

A garagem fechada, era aquela que eu tinha ido a seis meses olhar o ka.

Chuva,chuva,chuva!

Eu vou pra casa ou vou lá?

De moto, numa tempestade?

Eu vou lá!

Chegou eu de moto - molhada!enxarcada! - puxando do celular, debaixo dágua, lascando foto de tudo que é ângulo - o portão tava aberto!- com a intimidade de quem conhece o carro, de quem encontrou o que procurava.

Vem o cara lá de cima.

Eu lembrei dele, mas ele,ah, não vai lembrar de mim.

Ainda mais nestes moldes que estou hoje, à la pinto molhado, de motoca.

Da outra vez eu tava decente.

"Quer entrar moça? Tá aberto o carro!"

Nem respondi, fui entrando.

Falando, falando sobre o carro, sobre o motor, sobre, sobre...

"Tu não teve aqui há 6 meses?"

Siiiiiiiiiiimmm!

"Guria, apaguei teu telefone ontem!"

"Sério?"

"Sim, e eu apaguei porque não veio mais aqueles Ka's que tu queria!"

"Cara....muita coincidência!!!Ontem tu apagou? E hoje eu voltei aqui!?"

"Sim, eu apaguei porque estou com os Kas novos..."

"Velho...tu pensa que eu passei várias vezes aqui e tava sempre fechado. Eu via a frente desse Fiesta e...E hoje com essa chuvarada meu deu uma vontade de vir aqui olhar esse Fiesta, eu acho que isso é um sinalll...eu..."



Eu fiquei falando um monte.

Desculpa, eu fiquei com aquela sensação boba de mulher que tem intuiçao.

Tomara mesmo que seja intuição.

Deixei meus dados lá.

Deixei no Gol também.

Vamos ver qual é a melhor taxa de juros.

Vamos ver qual o melhor teste drive.

Eu vou ficar com saudades da Biz que vai de entrada no primeiro carango meu mesmo.



Mas só quando não estiver chovendo...

srrs

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Pesadelo

eu não quero mais nenhum dia da minha vida perder pensando


nos pavores que podes ter

Deixo-te viver

Abandono-te à sorte que Deus te der.

Porque tu nao é nem sequer meu sangue

Apenas te amei

E agora segues

Do alto da distancia

De 365 dias

Sem saber o que é tua pele

Adeus

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Vale Cultura

Olha que legal galera...


Finalmente o congresso aprovou o Vale-Cultura!

Quem ganha até 5 salários tem direito a R$50 para consumo com Cultura – por cultura entende-se no projeto cinema, teatro, museu, centros culturais, aquisição de livros, CDs, entre outras coisas que o regulamente explica no detalhe.

Quem recebe acima de 5 salários, terá um desconto percentual um pouco maior em folha de pagamento.

O desconto base, para a população com 5 salários é de 5% sobre o valor de 50 reais .

Quem é de RH já pode ir se ligando caso queira trazer alguma inovação para sua empresa!

As empresas precisam inteirar-se sobre o regulamento de adesão ao benefício para seus funcionários.

O regulamento e demais informações constam no site do ministério da cultura!

A aprovação do projeto data de dezembro de 2010, mas o Congresso tem 60 dias para executar a ação – ou seja, saindo do forno!

Se vingar, o projeto vai trazer muito mais cultura à população brasileira, que atualmente, possui apenas 19% da população como consumidores assíduos de cultura.



Eu vou adorar ter 50 conto pra torrar com cineminha e espetáculos em geral!!..aheuhaeuh







http://www.cultura.gov.br/site/2009/12/17/vale-cultura-aprovado-no-senado/



Bom finde,



Fui...

Ah...to indo pro Planeta Atlântida RS....;]

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Minha Nega Banguela!

Coitada da minha nega tão linda.


Eu ficava horas olhando aqueles dentinhos meigos sorrindo um riso durinho, firme, aqueles beicinhos de criança, aqueles olhinhos pretos brilhantes e aquelas bochechas redonda, firmes rosadas naquela pele clara.

Ai que dó de ver ela com aquele dente afundado na boca, torto, destoando da perfeição dos outros dentinhos.

Ai minha nega, agora é Fevereiro, tu completas 4 aninhos só em março.

E minha nega, esse dentinho que entrou, tu vais ter que extrair amanhã, e só vai nascer outro daqui dois anos, quando já estiveres no segundo ano da escola.

Vais ter um primeiro ano na escola sem o dente da frente.

Eu to compadecida de ver tua resolução em dizer "eu não posso comer mãe!Só depois de tirar o dente!"

Ai filha, eu queria voltar ontem no tempo, às 19 horas de 01 de Fevereiro, e ao invés de te buscar na casa da vó Ceres, eu te deixava lá e ia jogar futsal.

Que lá não tinha aquele maldito degrau

Mas eu tava com cólica e queria ir pra casa contigo pra quem sabe a gente trocar de roupa e ir no parquinho aproveitar que tinha sol.

Daí em casa, tava tudo tão bagunçado, eu quis arrumar e preparar sanduíches pra nós duas, e tu foi brincar lá fora com a outra menininha tua amiga.

Com a porta aberta, enquanto eu picava o queijo, eu pensava comigo mesma, que bom que tu tava grandinha e agora podia brincar lá fora sem que eu precisasse ter tanto medo.

Eu nem tinha concluído meu pensamento e ouvi teus choros gritadinhos lá fora.

Eu tremi de ver essa dentição linda ensanguentada.

Ao meu ver, tu tinha quebrado todos os dentes.

Logo eu que cuido tanto dos teus dentinhos.

Liguei agora pro teu vô.

Tu tá bem, brincando, comeu.

Eu mesma que fiquei mal.

Mas ainda bem que não foi nada mais grave.

Justo ontem, que eu peguei um livro sobre significado das palavras, e li a origem da palavra banguela.

Minha linda!

Te amo, só vejo a tua beleza, mesmo sem o teu dentinho da frente!

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Um sonho,dois sonhos...

Hoje minha amiga Zelfa me falou uma coisa que eu já sabia:


Que quando a gente tem um sonho, a gente escreve ele num papel

e lê todos os dias.

Fazem uns 9 anos que sei disso.

Aprendi quando fiz uns cursos de vendas no Instituto Adventista Cruzeiro do Sul.

Eu tinha 15 anos.

Depois disso, tomei por hábito escrever no início de cada ano os meus desejos para o

ano em questão.

Eventualmente, eu consulto essas metas.

Mas beeeem eventualmente.

Mas o detalhe que ela me fez lembrar, e que eu não pratico, é que a gente precisa

ler todos os dias.

Eu nunca fiz isso.

Ler todos os dias.

Então esse "sonho escrito" precisa estar na carteira.

Na geladeira.

No celular.

Quando se liga o note.

No blog.

Na mente.

Vamos lá:



"Eu quero um Fiesta motor Rocan

Eu quero viajar pro Exterior

Eu quero um casa

Eu quero paz com Deus"

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Quem é ela?

O nome dela é Clair.

Clair é uma pessoa de sorte porque na sexta, trabalha até o meio dia.

Clair é adventista.

Clair, tem os dentes mais lindos que já vi.

E o nariz também.

Assim que tiver dinheiro, quero ter um nariz igual ao dela- que nem a Kelli minha amiga que se operou semana passada.

Ela tem a voz mais rouca que a minha – coisa difícil de se ver entre gente que não fuma, assim como nós que abominamos cigarro.

Ela me adora. Eu sei bem disso. Só por causa dela, o nome da minha filha não é Clair.

Porque ela não quis.

Clair é a minha amiga super fotogênica negona, que na faculdade, usava roupa de surfista, roupa de esportista, e fala sotaque Catarina.

Clair sempre erguia minha moral.

Clair, se pronuncia “CLÉÉRR”, do francês, luz.

Clair e eu, íamos às compras na cidade vizinha da faculdade.

Clair, me mandava aos empurrões entregar os trabalhos de aula nos prazos.

Ela dizia que eu era inteligente mas era louca.

Eu era desligada, eu não sabia das datas nunca.

Eu adorava as aulas e refletia muito nelas. Eu até acredito que aprendi bastante. Minha memória de elefoa volta e meia me teletransporta de volta àquela sala no fim do corredor superior, parte da frente do prédio.

Mas eu não fazia as coisas certas.

Clair gostava das minhas melissas e fazia rolinhos no meu cabelo.

Gauchos que eu amo

Hoje eu to com saudades, muitas saudades da Paola

Hoje no almoço, dois caras trajados de gaúcho tocaram canções típicas de gaúcho

eu quase chorei de saudade.

A Paola ama tradicionalismo gaúcho.

Ela ama, porque o pai dela ama.

O tradicionalismo brinda além dos costumes gaúchos, a família e seus valores.

É um costume que fala das lidas de campo, dos tempos de comércio em vendas,

de mercadorias levadas em lombo de animal.

O tempo campeiro de arrumações de pelego e chinchas, cheiro de capoeira e relva,

manhãs de geada e sorvidas de chima roncando.



Que pena que as tradições gaúchas, me dêem saudade do Sérgio.



Eu me orgulho muito da beleza da terra, do orgulho de cada um em pertencer a este lugar,

das cavalgadas coletivas, onde podemos em plena modernidade, rememorar quem somos,

saber donde viemos, não deixar nossa terra perder a identidade.



É esse clima de rodeio que me transporta para a infancia, e me transporta para meu já

finito casamento, que me transporta, para a minha família.



Passe o tempo que for, amamos sempre este céu,

Amamos sempre, as pessoas que amamos.





P.S.: Essa imensa nostalgia pode ter a ver com meu período menstrual.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

As convicções que ficam do fim



Tenho agora comigo, duas convicções:

Que nessa vida, nada vai ser tão bom antes.

E que nada vai ser tão ruim como antes.

Esses são os mais nobres ensinamentos que aprendi com você.

São solenes lições, que só você pôde me trazer.

Ao pensar nessas duas lições máximas, vejo que enquanto frases,parecem tão simplórias, tão ocas de significado para qualquer que as leia e penso no quanto são capazes de dizer tanto para mim.

Eu lembro de nossos primeiros dias, em flashes que-graças a Deus!-perderam a freqüência na minha vida, e penso no quanto era bom.

Era bem bom.

Nossa!

Era bem bom...

Que paz que era!

Eu era uma princesa realizada em corpo de mortal muleca vestindo camiseta e bermuda suas – que até tua roupa pra mim era sagrada! – intercalando comédias românticas e filmes de ação para contentar meu e o teu gosto.

Gosto mesmo era ficar junto em casa comendo pipoca com cobertura de chocolate e descobrindo o quanto a gente se gostava.

Depois, nossa!

Era tri ruim.

Deus, como eu puder sobreviver?

Suportei tanto, era tão difícil.

Penso nas duas situações com paz.

Porque as duas passaram.

Foi tri bom, mas agora é mais bom ainda, porque aquele tempo bom, eu lembro bem como foi, mas não deixou mais saudade.Porque soberano é Deus, que inventou o tempo, e decidiu que o tempo deve passar.

E foi tri ruim, mas agora não é mais, porque eu lembro suficientemente do que foi ruim pra não me repetir contigo.

Mas esqueci suficientemente para não guardar rancores, não querer vingar e não perder meu tempo com perversidades que no fundo, destroem mais o tônus da minha pele do que fazem mal a mim.

Agora, nesse meu momento de filosofar términos pelo tempo bem sucedidos, paz pra nós que a vida é feita dessas coisas.

E pra não dizer que sou perfeita para, agora que as águas passaram, ficar desejando só o bem, declaro apenas que a perversidade que reside em mim no tocante a este caso consiste na certeza plena que tenho,

de que, não importa o quão melhor caso possa tu viver,

nunca, nenhum, poderá ser tão bom.

E nunca, nenhum, poderá ser tão ruim.

Eu e tu, fomos, ímpares.

E nunca mais – que Deus é pai!

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Brasil: o país do Futuro!

A cada notícia que passa, verifico o quanto não sei de nada,


o quanto preciso conhecer sobre meu povo, sobre meu país, minha história.

Uma das melhores coisas que inventaram na era internet, na minha opinião são os

RSS Feeds, recurso que assino em sites e, sem fazer absolutamente nada, recebo

as notícias em tempo real, numa pasta à parte em minha caixa de e-mails.

Assinei recentemente os Feeds do Ministério da Cultura e tenho

lido coisas muito legais!

Do alto de meus muitos 24 anos, já passei por várias fases musicistas, literatas, cinéfilas, e

até, as fases toscas de não consumir nenhum tipo de cultura.

Não fosse a internet, o período atual que vivo - entre aulas de faculdade,

inglês, trabalho e a luta constante por tentar ser uma mãe presente de uma meniniha

de quase 4 anos ao mesmo tempo que mantenho a casa em ordem, as roupas limpas e não

bato em nenhum outro veículo enquanto estiver no trânsito com minha biz 100 - eu certamente

não teria condição nenhuma de absorver cultura.

Os feeds é que me tem permitido receber fagulhas de novidades dentro dos segmentos que

aprecio - sem é claro, me tirar das minhas tarefas.



Assim como a grande maioria dos brasileiros, eu também já pronunciei

a apoteótica frase "Brasil: o país do Futuro"

O que minha santa ignorância desconhecia (por desconhecer é que se chama ignorância, né!)

é que a Frase é título de um cara, que pelo que vi, "é o bixo".

O Stefen Zweig!


Em agosto de 2011 o livro "Brasil, o país do Futuro" completa

70 de anos de publicação - pensa que eu cogitava isso enquanto cortava legumes

sobre a panela já fervilhando a sopa?

2011 também completa 130 anos do nascimento do autor do livro,

o vienense descendente de judeus, Stefan Zweig, que refugiou-se

no Brasil em 1941- Segunda Guerra Mundial.

A nação brasileira carimbou o título País do Futuro em canções como

da Legião Urbana, em frases de políticos (como o ex-presidente Lula),

e principalmente na memória dos cidadãos que assinam este slogan para

o país em tom de ironia ou de esperança.

A casa onde viveu Zweig em Petrópolis,RJ, está sendo restaurada e abrigará

o museu em sua homenagem.

Zweig foi atacado ferozmente pela crítica de sua época que o acusava

de ter escrito "Brasil: o país do Futuro" em troca de refúgio da Alemanha

Nazista sob batuta do DIP - o poderoso órgão de Comunicação do governo Vargas.

O livro deu notoriedade ao Brasil no mundo todo quando publicado pois Zweig foi o

escritor mais lido e mais traduzido no mundo em sua época!



O museu casa de Zweig abrigará toda a obra traduzida e editada

no Brasil, recortes de jornal entre outras coisas curiosas pertencentes

ao escritor.



Em 1943, o diplomata brasileiro Paschoal estava em Londres servindo

e conheceu os cunhados de Zweig que manifestaram a vontade

de doar todo o acervo pessoal ao Brasil.Como o país estava em guerra,

não se deu importância ao caso. Ou seja, o museu casa de Zweig poderia ter muito

mais recursos se a doação tivesse sido concretizada.- Já pensou??



Participam da pesquisa estudantes austríacos e o historiador carioca

Fábio Koifman.

A filantropia brasileira e estrangeira e a Lei Rouanet viabilizam o projeto.



A abertura da casa e início das obras estavam previstas para a semana passada,

Mas em função das chuvas que assolam a serra fluminense,foram adiadas.





"Espera-se que mais surpresas projetem a memória de um dos

autores mais traduzidos da História, best-seller até hoje nas

praças europeias e americanas, e outrora muito lido pela

classe média brasileira." diz o site do ministério da Cultura.



Se eu procuro livros para selar como lidos em 2011, já encontrei 3:



1. "Morte no Paraíso" do Jornalista Alberto Dines,biografia da vida

de Zweig.



2."Quixote nas Trevas" - do historiador carioca Fábio Koifman, livro que conta a vida

do embaixador brasileiro Luiz Martins de Souza Dantas,

que chefiou a delegação brasileira na França durante 20 anos - alguns dos quais passados durante a Segunda Guerra e o Holocausto. do historiador carioca Fábio Koifman



Além de, é claro,



3."Brasil: O País do Futuro" para saber a impressão que o mundo da primeira

metade do século XX teve sobre o meu país.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Freedom!

Aquelas coisas que escrevi em pedaços de papel perdidos


pedaços escondidos na minha Bíblia

coisas tais, que não pude escrever em nenhum papel inteiro,

nenhum papel legível,

em nenhum dos meus murais.

Porque eu seria incapaz de avaliar como meta aquilo que julgo ser incapaz de alcançar por mim-mas que acalento intimamente e com fé!-e que aos poucos, Deus me concede.

Coisas que me trazem tanta felicidade quando conquisto, porque sei que não podem ser de mim.

Aqueles sonhos, que pronunciar parecia até sacrilégio!

Eu os desenho e escrevo em meu pensamento

e que a memória me evoca solenidade...

Aqueles sonhos de liberdade!

Liberdade além da expressão e além da liberdade física:

Liberdade de espírito!

Eu não estou viajando ao pensar e escrever assim.

Não estou também divagando sobre uma questão filosófica incompreensível e chata.

Estou apenas dizendo que antes, meu amor, quando eu estava com você, meu espírito estava tão doente e fraco.Eu sabia disso, mas não conseguia me desprender.

Eu não podia mais pensar por mim, eu queria apenas você, mesmo que isso nos fizesse mal.

Foi duro aceitar, dolorido romper, dolorido te ver atravessar a porta da minha vida no sentido de ida – sem volta.

No começo do fim, parecia que você jamais sairia daqui de dentro.

Parecia que você iria sempre ocupar muito espaço de mim.

Eu estava perdida.

Fazia as coisas das vida por fazer e minha cabeça parecia apertada por um vazio.

Parecia arsênico!

Meu coração parecia ser espremido por mãos invisíveis e eu, tinha dores na boca do estômago, só de pensar em te ver feliz ao lado, de outra pessoa.

Essa descrição mais parece um melodrama mexicano, mas acredite que esses sentimentos de pânico se apoderavam de mim – eu me sentia tão imbecil!

Eu sentia essa coisa mesquinha e doente que é a inveja e o ciúme.

Mas...

A brisa das manhãs bonitas.

O frio cortante das manhãs de inverno.

As nuvens nunca constantes no céu.

As idas e vindas das intermináveis rotinas cinzas.

Enfim, a mescla dos dias bons e maus e a sinfonia de viver bem e mal a vida,os dissabores entremeados de alegrias intensas que as mais diversas situações e coisas me fizeram, aos poucos, e sem perceber, fizeram-me sentir uma liberdade...Hummmm!

Liberdade que ouso chamar de livração - para infortúnio da regra ortográfica.

As coisas mais simples do mundo como sentar e ficar em silêncio passaram a ser atividades de paz.

Antes, quando tu imperavas no meu coração, eu não podia parar- jamais!

Tua imagem, tua presença vinha e me importunava, me agredia porque tudo,tudo,tudo, me fazia lembrar você- e como isso doía.

Hoje, muitas coisas me lembram você.

Eu sinto carinho pelas coisas boas que vivi junto de ti.

Mas também não me demoro a pensar nelas, porque passaram.

São elas que me fazem agora, em são estado, não te detestar e nem te desejar o mal.

Você merece paz.

Merece tudo de bom.Felicidade ao lado de uma pessoa linda e amável, que te respeite e cuide.

Estou bem certa de que esta pessoa não sou eu - embora eu também seja linda e amável...srrs..

Sabe paz?

Paz esta que eu sinto quando vejo que não conquistei todas as coisas que desejo, mas que é possível conquistá-la agora que os terrores

me deixaram.

Agora que minha mente pode escolher livros para ler,esportes para praticar,lugares para ir,pessoas para conversar,histórias para escrever e contar,planos para tracejar, e amores para viver!

Amores de verdade,ainda que seja amor de amigo, de parceria.

Essas coisas doces da juventude, que passo a viver,agora, que finalmente, vejo que os raios do sol me energizam de capacidade de viver, novamente, o que de tão simples, eu tinha perdido:

a vida e sua essência.

Obrigada, meu amor, por ser mais forte do que eu quando eu estava tão fraca e não podia dizer não.

Obrigada por não querer mais.A minha covardia, jamais iria permitir que eu rompesse.

Toda a dor que sofri me fez buscar a cura.

Cura que obtive, antes de me embrutecer.

Obrigada a Deus, porque ouviu essa ovelha mais que negra, mas que Te ama e acredita que Tu podes mudar todas as coisas!

"Freedoooommm!Freeeedooom!"

Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós, a ele seja a glória, na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre. Amém! Efésios 3:20