quinta-feira, 30 de abril de 2009

Desaviso

Existem duas vantagens em simplesmente permitir que a sua cabeça voe e esquecer-se completamente de que hoje tinha prova na faculdade:
  1. Tu não te estressa (porque a preliminar da prova, o estudar, o gravar, o nervosismo em si afetam a mente da gente);
  2. Tu é a primeira a terminar e sai com ar de quem sabe tudo;

Fora isto, é igual a juros de banco, tu paga o valor mínimo agora e no próximo pagamento, precisa pagar o dobro mais os juros.

Ai das próximas provas!

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Guardáveis!

A vida, não tão longa, já me fez descobrir que poucas coisas merecem o título de guardáveis.
As pessoas merecem.
As "coisas" não.
Porque as coisas são materiais, ocupam espaço físico e, os únicos seres com permissão para isso, são as "criaturas".
As criaturas do Criador- entenda-se!
Pois as outras, não são compatíveis com a estrutura deste mundo em sua versão primária, edênica.
Todas as outras, "superpopulam", enfestam , entulham. Por fim matam os seres terrestres do Pai.
Nós criaturas humanas especificamente, compramos, consumimos, sujamos, poluímos.
E guardamos nosso lixinho de estimação.
Demorei tanto tempo para me desfazer dos sapatos que eu não usava.
Se eu não conhece a Willani, quando estudei no Unasp, talvez nunca deixasse de viajar com 6,7 pares de calçados, dos quais eu não conseguia me desfazer, por ter linkado a eles valor emocional.
Eram meigos, eu tinha ganhado ou da avó ou da tia, mas eu não os usava. Nem emprestava. Nem dava para quem os pudesse usar realmente.
Para o meu conceito já eram "cafonas".
Mas eu não me desfazia deles.
Porque?
Se as pessoas que dão as "coisas" não ficam presas às coisas, não fazem parte da composição das coisas que deram, e toda a consideração que tinham se deu no ato de presentear?
Eu não pensava assim.
Mas Will me convenceu: "Larga essa tranqueira menina!"
E eu refleti.
E passei a periodicamente organizar o guarda-roupas, doar o que eu não preciso, mesmo que esteja em condições perfeitas- porque meu pobre espírito só dava o que era imprestávelMuito provavelmente para pano de chão.
Mas mudei.
E me fez bem.
O que não uso-e pode ser bem bacana- lavo se estiver a tempo sem ser usado, deixo cheirosinho, dobro com jeito, dôo!
E fico mais feliz.
Porque não estou simplesmente me desfazendo desdenhosamente de algo que não uso.
Estou doando algo bacana, alguem vai ficar feliz.
ASsim tnho mais idéias para renovar meu jeito de vestir.
Não me apego ao passado que vem colado às roupas...
E parece que as roupas, ares e coisas se renovam, e melhoram o espírito das pessoas...
Bem legal...