quarta-feira, 8 de junho de 2011

De bike, num domingo de manhã

Domingo de manhã, faziam 08 graus na minha Caxias linda.


Dia de céu aberto, azul com nuvens alvas bem distribuídas.

E geada nas gramas.

7 horas saltei porque tinha o passeio ciclístico nos caminhos da colônia.

Desde o Sergio me levou pra conhecer estes caminhos, há anos atras, eu passei a amá-los de paixão.

Ali eu levo todo e qualquer amigo que não seja nativo e queira conhecer a cidade.

Ali bah, eu me sinto perto de Deus mesmo.

E de bike, eu nunca tinha ido.

Eu que não sou nenhuma ciclista profissional, que nem sequer tenho bicicleta, enviei o convite por email para toda a minha lista de amigos.

Ninguém quis ir!

Todo mundo quer dormir no domingo de manhã. Eu tabém quero - de preferência até às 11hs.

Mas ultimamente, tenho desejado exercitar meu corpo junto à natureza.

Não na academia. Eu simplesmente abomino academia. Eu já tentei mil vezes, e percebi, que isto, o ir à academia, não está em mim. Não é pertinente a mim.

Eu simplesmente pago, vou 3,4 vezes, e nunca mais.

Vai-se o dinheiro, o tempo, tudo. Um desperdício.

Meu primo Felipe, de 17 anos, fofinho precisando perder uns quilinhos, foi o único que aceitou ir comigo. É claro que eu precisei insistir um pouco, mas enfim.

Ele foi comigo.

Conseguimos bicicletas emprestadas com minha prima, do São José.

Peguei o carro, apanhei o Felipe na casa dele e fomos pra essa prima pegar às bikes.

Deixei meu caranguinho ali na garagem deles, e subimos eu e o Felipe, rumo aos Pavilhões, de onde seria a "largada".

Ja na subida, antes mesmo de chegar ao local da largada, eu senti tonturas, queria desmaiar.

Sim, eu não posso ficar em jejum, e simplesmente não tive para tomar café.

Toda a sorte foi ter trazido no bolso do moletom o sofisticado suplemento para esportistas: bolacha Maria.

Além disto, minha legg super ligante preta de suplex, abriu-se bem no meio da poupança, e para minha infelicidade, eu escolhi uma tanga vermelha.

Que tragédia.

Amarrei meu moletom na cintura para esconder as vergonhas.

Saimos finalmente, e é claro que eu era a última da turma, afinal, numa manhã de geada gaúcha, os participantes do passeio eram pouco mais de 25 ciclistas praticantes, alguns profissionais talvez.

Talvez somente eu e meu primo fôssemos os leigos.

Não me importo, afinal ,eu preciso começar!!

Minha bicicleta, foi na verdade a bicicleta da minha priminha,que tem marchas, mas, marchas para passeio de crianã, não para mountain bike, ou passeios em terrenos de relevos digamos...inconstantes.

Os equipamentos apropriados que usavam destoavam das minhas meias amarelo ovo com estampa do Snoop e meus óculos de lente rosa.Um arraso eu.

Outro fator que me colocou na lanterana, foi o boné que eu usava.

Ele escapou da minha cabeça por 3 vezes!

Nas descidas, eu me empolgava, e fluuupt! - lá se ia meu boné....Eu voltava.

Na escolta do passeio, iam 2 ambulancias e um caminhão para o caso de alguem desistir ou passar mal.

Como eu era a ultima da equipe, por vezes, nas subidas fortes do percurso, onde eu ia a pé empurrando a bike a equipe de apoio no caminhão, perguntava se eu queria "subir".

-Obrigada! Eu vou continuar!



Consegui ir até o final!



Que vitória!



Amei contatar a natureza e decidi que vou comprar capacete, luvas e uma bike.



Amei mesmo, vale muito a pena fazer deixar a cama nos domingos de manhã e ir aproveitar a vida ao ar livre.



Cheguei em casa 12:00, para almoçar.

Ainda tive pique para lavar o carro, lavar o chão da minha casa, e de tarde, bem no finzinho da tarde, aproveitar os ultimos raios de sol no SESI com a minha pequena, a minha amiga amiga Jana e o baby dela, pegando os derradeiros raios de sol ao gosto de um bom chima para relaxar e receber a semana.



A vida vale a pena mesmo.

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