quarta-feira, 6 de julho de 2011

Coincidência

É sem querer que às vezes sinto o teu cheiro.


De vez enquando.

Nâo sei se isto é sinal que ainda te amo.

Talvez não seja...

Tomara que não seja.

Talvez seja apenas certeza de que naquela época, te amei muito.

Ia eu dirigindo meu carro, na lonjura típica de pensamento que me dá às 18hs, enquanto volto do trabalho.

E do nada me lembrei que, que maravilha, eu nunca mais senti aquelas dores horríveis no peito, ao pensar em ti.

E na fila enorme que se desenha na rota do sol, alguns carros se desviaram por rotas marginais e eu ali, dirigindo vi que o carro da frente, tinha os números...

iguais ao do teu...e as letras tam-bém!

Tua placa!

Deus!

Senti aquele frio no estômago, o carro da frente, era o teu.

Olhei no teu carona, não havia ninguém.

Olhei teu retrovisor conferi de novo e de novo todos os detalhes.

Era tu mesmo.

E disfarcei.

Faz de conta, que, "que coisa boa!Eu nunca mais pensei em você!"

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