sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Quem é ela?

O nome dela é Clair.

Clair é uma pessoa de sorte porque na sexta, trabalha até o meio dia.

Clair é adventista.

Clair, tem os dentes mais lindos que já vi.

E o nariz também.

Assim que tiver dinheiro, quero ter um nariz igual ao dela- que nem a Kelli minha amiga que se operou semana passada.

Ela tem a voz mais rouca que a minha – coisa difícil de se ver entre gente que não fuma, assim como nós que abominamos cigarro.

Ela me adora. Eu sei bem disso. Só por causa dela, o nome da minha filha não é Clair.

Porque ela não quis.

Clair é a minha amiga super fotogênica negona, que na faculdade, usava roupa de surfista, roupa de esportista, e fala sotaque Catarina.

Clair sempre erguia minha moral.

Clair, se pronuncia “CLÉÉRR”, do francês, luz.

Clair e eu, íamos às compras na cidade vizinha da faculdade.

Clair, me mandava aos empurrões entregar os trabalhos de aula nos prazos.

Ela dizia que eu era inteligente mas era louca.

Eu era desligada, eu não sabia das datas nunca.

Eu adorava as aulas e refletia muito nelas. Eu até acredito que aprendi bastante. Minha memória de elefoa volta e meia me teletransporta de volta àquela sala no fim do corredor superior, parte da frente do prédio.

Mas eu não fazia as coisas certas.

Clair gostava das minhas melissas e fazia rolinhos no meu cabelo.

Gauchos que eu amo

Hoje eu to com saudades, muitas saudades da Paola

Hoje no almoço, dois caras trajados de gaúcho tocaram canções típicas de gaúcho

eu quase chorei de saudade.

A Paola ama tradicionalismo gaúcho.

Ela ama, porque o pai dela ama.

O tradicionalismo brinda além dos costumes gaúchos, a família e seus valores.

É um costume que fala das lidas de campo, dos tempos de comércio em vendas,

de mercadorias levadas em lombo de animal.

O tempo campeiro de arrumações de pelego e chinchas, cheiro de capoeira e relva,

manhãs de geada e sorvidas de chima roncando.



Que pena que as tradições gaúchas, me dêem saudade do Sérgio.



Eu me orgulho muito da beleza da terra, do orgulho de cada um em pertencer a este lugar,

das cavalgadas coletivas, onde podemos em plena modernidade, rememorar quem somos,

saber donde viemos, não deixar nossa terra perder a identidade.



É esse clima de rodeio que me transporta para a infancia, e me transporta para meu já

finito casamento, que me transporta, para a minha família.



Passe o tempo que for, amamos sempre este céu,

Amamos sempre, as pessoas que amamos.





P.S.: Essa imensa nostalgia pode ter a ver com meu período menstrual.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

As convicções que ficam do fim



Tenho agora comigo, duas convicções:

Que nessa vida, nada vai ser tão bom antes.

E que nada vai ser tão ruim como antes.

Esses são os mais nobres ensinamentos que aprendi com você.

São solenes lições, que só você pôde me trazer.

Ao pensar nessas duas lições máximas, vejo que enquanto frases,parecem tão simplórias, tão ocas de significado para qualquer que as leia e penso no quanto são capazes de dizer tanto para mim.

Eu lembro de nossos primeiros dias, em flashes que-graças a Deus!-perderam a freqüência na minha vida, e penso no quanto era bom.

Era bem bom.

Nossa!

Era bem bom...

Que paz que era!

Eu era uma princesa realizada em corpo de mortal muleca vestindo camiseta e bermuda suas – que até tua roupa pra mim era sagrada! – intercalando comédias românticas e filmes de ação para contentar meu e o teu gosto.

Gosto mesmo era ficar junto em casa comendo pipoca com cobertura de chocolate e descobrindo o quanto a gente se gostava.

Depois, nossa!

Era tri ruim.

Deus, como eu puder sobreviver?

Suportei tanto, era tão difícil.

Penso nas duas situações com paz.

Porque as duas passaram.

Foi tri bom, mas agora é mais bom ainda, porque aquele tempo bom, eu lembro bem como foi, mas não deixou mais saudade.Porque soberano é Deus, que inventou o tempo, e decidiu que o tempo deve passar.

E foi tri ruim, mas agora não é mais, porque eu lembro suficientemente do que foi ruim pra não me repetir contigo.

Mas esqueci suficientemente para não guardar rancores, não querer vingar e não perder meu tempo com perversidades que no fundo, destroem mais o tônus da minha pele do que fazem mal a mim.

Agora, nesse meu momento de filosofar términos pelo tempo bem sucedidos, paz pra nós que a vida é feita dessas coisas.

E pra não dizer que sou perfeita para, agora que as águas passaram, ficar desejando só o bem, declaro apenas que a perversidade que reside em mim no tocante a este caso consiste na certeza plena que tenho,

de que, não importa o quão melhor caso possa tu viver,

nunca, nenhum, poderá ser tão bom.

E nunca, nenhum, poderá ser tão ruim.

Eu e tu, fomos, ímpares.

E nunca mais – que Deus é pai!

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Brasil: o país do Futuro!

A cada notícia que passa, verifico o quanto não sei de nada,


o quanto preciso conhecer sobre meu povo, sobre meu país, minha história.

Uma das melhores coisas que inventaram na era internet, na minha opinião são os

RSS Feeds, recurso que assino em sites e, sem fazer absolutamente nada, recebo

as notícias em tempo real, numa pasta à parte em minha caixa de e-mails.

Assinei recentemente os Feeds do Ministério da Cultura e tenho

lido coisas muito legais!

Do alto de meus muitos 24 anos, já passei por várias fases musicistas, literatas, cinéfilas, e

até, as fases toscas de não consumir nenhum tipo de cultura.

Não fosse a internet, o período atual que vivo - entre aulas de faculdade,

inglês, trabalho e a luta constante por tentar ser uma mãe presente de uma meniniha

de quase 4 anos ao mesmo tempo que mantenho a casa em ordem, as roupas limpas e não

bato em nenhum outro veículo enquanto estiver no trânsito com minha biz 100 - eu certamente

não teria condição nenhuma de absorver cultura.

Os feeds é que me tem permitido receber fagulhas de novidades dentro dos segmentos que

aprecio - sem é claro, me tirar das minhas tarefas.



Assim como a grande maioria dos brasileiros, eu também já pronunciei

a apoteótica frase "Brasil: o país do Futuro"

O que minha santa ignorância desconhecia (por desconhecer é que se chama ignorância, né!)

é que a Frase é título de um cara, que pelo que vi, "é o bixo".

O Stefen Zweig!


Em agosto de 2011 o livro "Brasil, o país do Futuro" completa

70 de anos de publicação - pensa que eu cogitava isso enquanto cortava legumes

sobre a panela já fervilhando a sopa?

2011 também completa 130 anos do nascimento do autor do livro,

o vienense descendente de judeus, Stefan Zweig, que refugiou-se

no Brasil em 1941- Segunda Guerra Mundial.

A nação brasileira carimbou o título País do Futuro em canções como

da Legião Urbana, em frases de políticos (como o ex-presidente Lula),

e principalmente na memória dos cidadãos que assinam este slogan para

o país em tom de ironia ou de esperança.

A casa onde viveu Zweig em Petrópolis,RJ, está sendo restaurada e abrigará

o museu em sua homenagem.

Zweig foi atacado ferozmente pela crítica de sua época que o acusava

de ter escrito "Brasil: o país do Futuro" em troca de refúgio da Alemanha

Nazista sob batuta do DIP - o poderoso órgão de Comunicação do governo Vargas.

O livro deu notoriedade ao Brasil no mundo todo quando publicado pois Zweig foi o

escritor mais lido e mais traduzido no mundo em sua época!



O museu casa de Zweig abrigará toda a obra traduzida e editada

no Brasil, recortes de jornal entre outras coisas curiosas pertencentes

ao escritor.



Em 1943, o diplomata brasileiro Paschoal estava em Londres servindo

e conheceu os cunhados de Zweig que manifestaram a vontade

de doar todo o acervo pessoal ao Brasil.Como o país estava em guerra,

não se deu importância ao caso. Ou seja, o museu casa de Zweig poderia ter muito

mais recursos se a doação tivesse sido concretizada.- Já pensou??



Participam da pesquisa estudantes austríacos e o historiador carioca

Fábio Koifman.

A filantropia brasileira e estrangeira e a Lei Rouanet viabilizam o projeto.



A abertura da casa e início das obras estavam previstas para a semana passada,

Mas em função das chuvas que assolam a serra fluminense,foram adiadas.





"Espera-se que mais surpresas projetem a memória de um dos

autores mais traduzidos da História, best-seller até hoje nas

praças europeias e americanas, e outrora muito lido pela

classe média brasileira." diz o site do ministério da Cultura.



Se eu procuro livros para selar como lidos em 2011, já encontrei 3:



1. "Morte no Paraíso" do Jornalista Alberto Dines,biografia da vida

de Zweig.



2."Quixote nas Trevas" - do historiador carioca Fábio Koifman, livro que conta a vida

do embaixador brasileiro Luiz Martins de Souza Dantas,

que chefiou a delegação brasileira na França durante 20 anos - alguns dos quais passados durante a Segunda Guerra e o Holocausto. do historiador carioca Fábio Koifman



Além de, é claro,



3."Brasil: O País do Futuro" para saber a impressão que o mundo da primeira

metade do século XX teve sobre o meu país.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Freedom!

Aquelas coisas que escrevi em pedaços de papel perdidos


pedaços escondidos na minha Bíblia

coisas tais, que não pude escrever em nenhum papel inteiro,

nenhum papel legível,

em nenhum dos meus murais.

Porque eu seria incapaz de avaliar como meta aquilo que julgo ser incapaz de alcançar por mim-mas que acalento intimamente e com fé!-e que aos poucos, Deus me concede.

Coisas que me trazem tanta felicidade quando conquisto, porque sei que não podem ser de mim.

Aqueles sonhos, que pronunciar parecia até sacrilégio!

Eu os desenho e escrevo em meu pensamento

e que a memória me evoca solenidade...

Aqueles sonhos de liberdade!

Liberdade além da expressão e além da liberdade física:

Liberdade de espírito!

Eu não estou viajando ao pensar e escrever assim.

Não estou também divagando sobre uma questão filosófica incompreensível e chata.

Estou apenas dizendo que antes, meu amor, quando eu estava com você, meu espírito estava tão doente e fraco.Eu sabia disso, mas não conseguia me desprender.

Eu não podia mais pensar por mim, eu queria apenas você, mesmo que isso nos fizesse mal.

Foi duro aceitar, dolorido romper, dolorido te ver atravessar a porta da minha vida no sentido de ida – sem volta.

No começo do fim, parecia que você jamais sairia daqui de dentro.

Parecia que você iria sempre ocupar muito espaço de mim.

Eu estava perdida.

Fazia as coisas das vida por fazer e minha cabeça parecia apertada por um vazio.

Parecia arsênico!

Meu coração parecia ser espremido por mãos invisíveis e eu, tinha dores na boca do estômago, só de pensar em te ver feliz ao lado, de outra pessoa.

Essa descrição mais parece um melodrama mexicano, mas acredite que esses sentimentos de pânico se apoderavam de mim – eu me sentia tão imbecil!

Eu sentia essa coisa mesquinha e doente que é a inveja e o ciúme.

Mas...

A brisa das manhãs bonitas.

O frio cortante das manhãs de inverno.

As nuvens nunca constantes no céu.

As idas e vindas das intermináveis rotinas cinzas.

Enfim, a mescla dos dias bons e maus e a sinfonia de viver bem e mal a vida,os dissabores entremeados de alegrias intensas que as mais diversas situações e coisas me fizeram, aos poucos, e sem perceber, fizeram-me sentir uma liberdade...Hummmm!

Liberdade que ouso chamar de livração - para infortúnio da regra ortográfica.

As coisas mais simples do mundo como sentar e ficar em silêncio passaram a ser atividades de paz.

Antes, quando tu imperavas no meu coração, eu não podia parar- jamais!

Tua imagem, tua presença vinha e me importunava, me agredia porque tudo,tudo,tudo, me fazia lembrar você- e como isso doía.

Hoje, muitas coisas me lembram você.

Eu sinto carinho pelas coisas boas que vivi junto de ti.

Mas também não me demoro a pensar nelas, porque passaram.

São elas que me fazem agora, em são estado, não te detestar e nem te desejar o mal.

Você merece paz.

Merece tudo de bom.Felicidade ao lado de uma pessoa linda e amável, que te respeite e cuide.

Estou bem certa de que esta pessoa não sou eu - embora eu também seja linda e amável...srrs..

Sabe paz?

Paz esta que eu sinto quando vejo que não conquistei todas as coisas que desejo, mas que é possível conquistá-la agora que os terrores

me deixaram.

Agora que minha mente pode escolher livros para ler,esportes para praticar,lugares para ir,pessoas para conversar,histórias para escrever e contar,planos para tracejar, e amores para viver!

Amores de verdade,ainda que seja amor de amigo, de parceria.

Essas coisas doces da juventude, que passo a viver,agora, que finalmente, vejo que os raios do sol me energizam de capacidade de viver, novamente, o que de tão simples, eu tinha perdido:

a vida e sua essência.

Obrigada, meu amor, por ser mais forte do que eu quando eu estava tão fraca e não podia dizer não.

Obrigada por não querer mais.A minha covardia, jamais iria permitir que eu rompesse.

Toda a dor que sofri me fez buscar a cura.

Cura que obtive, antes de me embrutecer.

Obrigada a Deus, porque ouviu essa ovelha mais que negra, mas que Te ama e acredita que Tu podes mudar todas as coisas!

"Freedoooommm!Freeeedooom!"

Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós, a ele seja a glória, na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre. Amém! Efésios 3:20

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Sim, devolveu!

Ele não, a namorada dele que tava lá e me atendeu.




Fiquei um dia inteiro me perguntando se, aquele endereço abrigaria

realmente o cara que estava com o meu celular e que prometeu

devolvê-lo.

Cogitei até questionar se ele poderia ser, além de gente boa,

um bonitão - seria muita sorte né?!..srr

Segunda, saí do meu trabalho e fui direto no endereço enviado para

minha amiga via sms.

Toquei o "7" no interfone, atendeu uma voz feminina, pedi:

"O Júnior,por gentileza..."

Não resposdeu, só ouvi o "Nhééé" e o "CLEK" da porta abrindo.

Entrei.

Tinha uma outra porta de vidro, fechada.

Das escadas, segundinhos depois desceu uma bonitinha.

"Oi..."

"Oi, eu perdi meu celular, acho que o Júnior achou!"

"Ah, sim...Pode vir"

Cara!

O Stúdio era bem legal.

Não pude saber se o tal Júnior era bonitão, não estava.

A namorada dele era bonitinha, gostei dela.

"A gente tava passando na rua e vimos aquele celular novo, pensamos

'que pena' bem novinho"

Muito difícil alguem pensar que é uma pena se perder um celular novo,

a menos que seja o próprio.

Em casa, conferi tudo...Meus arquivos, minhas músicas, minhas anotações,

meus alarmes.

Tudo ali.

Tinha um número a mais nos meus contatos.O dele, do tatuador.Com

três pontinhos depois - pra identificar eu acho.

De diferente, tinha também a fonte, mudaram pra uma mais descontraída - gostei

da modificação.

Alguns poucos riscos, mas nada sério se considerarmos que

eu perdi o dito cujo, andando de moto.

Sem grandes prejuízos dessa vez.

Fico feliz por ter gente boa no mundo.

Tive sorte desta vez...

domingo, 9 de janeiro de 2011

O tatuador achou meu telefone???

O domingo tava muito parado, muito abafado.
Peguei a moto e fui na casa de todo mundo que pensei que pudesse sair comigo dar uma volta, e todo mundo tava muito parado , muito lesado por conta do calor e da falta de fazer.
Então nessas minhas idas e vindas, eu achei um futebol pra ir jogar das 7 às 8 da noite.
Mas isso eram apenas 3 da tarde.
Resolvi ir pro outro lado da cidade na casa da minha mana.
Coloquei meu celular no bolso, meu baita celular que tira foto, touch screen, que eu paguei só uma prestação e faltam 9 no cartão de crédito. O mais f* que já tive.
No fim da tarde, quase 7 da noite, eu tava do outro lado da cidade, dei tchau pra minha amiga e tava indo pro meu dito jogo.
Me apavorei quando não encontrei o celular no bolso.
Véio, eu tinha certeza que tava no bolso.
Chegou me dar um impacto interno, um pavor quando pensei que podia ter perdido. Ou sido roubada.Ou esquecido numa das tantas casas que passei e alguem quisesse me sacanear e não me devolver.
Putz!
E todos os meus contatos!
Eu sempre perco celulares, nenhum ficou um ano na minha mão, mas este...Este foi o primeiro que me dei o trabalho de comprar na loja e de parcelar.
Que pavor.
Mentalmente refiz o caminho de ida e voltei na casa da minha irmã, onde estivera antes de ir para minha amiga.
Viramos a casa e nada.
Voltei pro lado de cá da cidade, voano na minha moto, para chegar antes do jogo e passar na amiga que eu tinha combinado o jogo. Não tava lá.
Ligamos no numero e nada.
Enfim atenderam.
Um tal de Júnior.
Disse que achou o fone lá, do outro lado da cidade, de onde eu acabara de sair.
Eu disse me espera na frente do mercadinho.
Daqui 15 minutos tô aí!
Ele disse que sim.
Fui voando, agora de calção, meias e tenis de futsal, com a minha amiga na garupa - a gente ia pegar o telefone e ir pro jogo.
Atravessamos a cidade a mil. Deu mais que 15 minutos. Bosta!
O cara não tava lá. Pra piorar não atendia.
Nem a cobrar, nem normal.
Quando atendeu, disse que não poderia voltar, que ia sair e que morava no Vale Verde!
Porra!
Eu fiquei pálida, roxa! Não é nada 500 pila, mas tu pode fazer tanta coisa com essa grana, e logo eu que não gosto de gastar com essas futilidades, quando resolvo comprar, ainda perco...
Fiquei paranóica bons minutos na frente daquele mercadinho, abortando qualquer cara que pudesse se chamar "Júnior" e pedindo "tu é que achou um celular?"
Obviamente não né.Nenhum dos caras.
Eu tava desolada.
A Jana disse pra gente ir na polícia dar queixa por perca e bloquear.
Eu não queria acreditar!
Resolvi ir na Civil, no centro registrar ocorrencia.
Nos largamos pro centro.
Meu, que tristeza a minha, ficar 10 meses pagando o que eu não tinha mais.
No centro, altura do posto da Júlio, tocou o celular da Jana, ela gritou pra eu parar a moto!
Estacionei no canteiro central.
"Tu vai lá em casa então?" - Ela falou no cel.
Eu desesperadamente fiz sinal de 10 com o polegar dizendo "sim,sim, diz pra ele que nós vamos até ele..."
Ela disse "não Gabriela, não é pra ti a ligação!"
Droga, pensei.
"Pera, 'Vai amanhã no meu trabalho que agora to saindo"
Tinha um endereço na Julio mesmo, perto de onde estávamos.
Voamos pra lá.
Chegamos lá, tava fechado.
Eu apertei o interfone que dizia na mensagem como nunca.
Desesperada. Nem o zelador abria.
Domingo véio, quem seria o cara que estaria no trabalho?????
Cara...
Que decepção, será que o loco tinha pego o celular, não queria devolver e tava tirando uma onda com a gente nos fazendo rodar pela cidade?
Já desistindo de tocar o interfone, a Jana disse que o loco tinha mandado a mensagem do celular dele, não do meu mesmo.
Ela falou o número e disse grava aí Gabi!
Eu revoltada falei " como é que eu vou gravar guria, to sem celular e sem condições de gravar nada na cabeça!"
Nisso olhei pra cima, pra placa na sobreloja do prédio e tinha em letras pequenas o nome de um tatuador e...AHhhhhhhhhhhhhhhh!
O número que a Jana falou!!
É esse mesmo Jana?
É esse Gaby!!!
Cara, deve ser verdade!!
Lemos de novo a mensagem e reparamos que não lemos os pontos e as vírgulas da mensagem.
Se tivessemos considerado a pontuação da mensagem, entenderíamos que ele disse que hoje iria sair, mas que era para buscarmos o celular no trabalho, dele no endereço detalhado, inclusive com ponto de referencia, numa área bem central.
Analisei: "O cara escreve corretamente....bom sinal."
srsr...
Ja sei que o cara se chama Junior e é tatuador.
Será que vou ter de volta meu Corby DJ da Samsung que ainda não paguei?
Amanhã eu conto!!!
Aquela placa do tatuador com o fone conferindo com o da mensagem, mais o texto escrito decentemente me deixaram mais tranquila.
Mas em paz mesmo só vou ficar quando ele tiver de volta na minha mão.
Juro que vou comprar um porta celular de levar no pescoço pra andar de moto.
Voltamos pelos trilhos, ver se tinha alguma coisa aberta, pensa que a gente ia chamar muita atenção de calção e meia de jogadoras de futsal.
Perdemos o jogo, não deu tempo de voltar.
Paciencia.
Não dá abraçar o mundo.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Primeiro de Janeiro de 2011

Minha primeira aventura do ano...
De motoca pro Ninho das Águias...
Na volta, pneu furado, empurrar, achar borracheiro na serra, em pleno primeiro do ano...
O que vale nessa vida, é ter história pra contar..
Obrigada Senhor, pelo dom da liberdade!

E pela proteção!