segunda-feira, 8 de abril de 2013

o desafio de permanecer 365 dias sem adquirir uma peça de roupa ou um par de sapato

Se esta jovem pode, eu também posso!
 
Veja este relato, inspirador!!
 
Do vermelho ao azul: a publicitária Joanna Moura conseguiu, em seis meses, mudar o status de consumidora compulsiva para poupadora: ela organizou o guarda-roupa, recombinou peças e criou o blog Um Ano Sem Zara para compartilhar seu drama com os leitores
 
São Paulo - Com a conta-corrente no vermelho e um armário abarrotado, em 2011, a publicitária Joanna Moura, de 28 anos, encarou o desafio de permanecer 365 dias sem adquirir uma peça de roupa ou um par de sapato. Levou quatro meses para colocar as contas em ordem.

 

Em seis meses, conseguiu formar a primeira poupança. Mas, em bem menos tempo, já havia conquistado uma legião de fãs. A saga de Joanna foi registrada no blog Um Ano Sem Zara (referência à rede de lojas espanhola), que exibe uma média de 20 000 acessos diários.
A história vai virar, em breve, um livro. O segredo do sucesso? Um contingente enorme de pessoas que compartilham o mesmo vício por compras — e outras tantas que estão atrás de dicas de moda. “Toda mulher é um pouco consumista”, diz Joanna. Ao controlar à força as despesas, ela aprendeu a gastar melhor. Hoje, sentencia: “Meu compromisso é com a conta bancária”.
Assim como a “antiga” Joanna, milhões de brasileiros aumentaram significativamente seus gastos nos últimos anos. Não à toa, o índice de inadimplência das pessoas físicas (considerados os atrasos acima de 90 dias) medido pelo Banco Central bateu recorde em maio do ano passado e chegou a 7,9%, após subir ininterruptamente ao longo de 2011.
No ano passado, o comprometimento da renda das famílias com o pagamento de dívidas acompanhou o aumento do consumo e também alcançou níveis até então inéditos. Ambos os dados, porém, começam a dar sinais de atenuação.
Quando decidiu entrar em “abstinência”, Joanna devia o equivalente a um mês de salário. Era março de 2011 e ela tinha acabado de voltar de uma viagem a Nova York. “Uma das armadilhas do consumo é justamente quando se está fora do país”, diz. A publicitária, que vivia no cheque especial, nunca ficou tão dependurada como naquela época.
Ao fazer uma arrumação no armário, se deu conta da quantidade de roupa parada e resolveu dar um basta na situação. Precisava interromper as idas ao shopping e economizar. Mas não ia conseguir enfrentar o desafio sozinha. “Uma forma de me comprometer foi criar o blog e dividir a experiência”, diz.
Trabalho paralelo
A guinada que Joanna deu em sua vida financeira com a iniciativa, passados quase dois anos, foi radical. Nunca mais ela entrou no vermelho e até montou uma carteira de investimentos. A reserva para emergências, equivalente a um salário, está aplicada em um fundo de renda fixa. Há seis meses, contribui também para um plano de previdência privada. Poupa todo mês, em média, 20% do salário. “Agora estou juntando dinheiro para investir em outro fundo e comprar, mais pra frente, um imóvel”, afirma

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