quarta-feira, 18 de junho de 2008


Escrito à mão,na contracapa de um livro , provavelmente em 2007...


Passamos o nosso dia, o nosso tempo, a nossa vida correndo atrás de coisas que possam preencher o enorme vazio do nosso ser.
O excesso de atividades é a tentativa desesperada do ser humano de ser útil, se encontrar a razão de se viver.
Nada existe pela frente. Para trás, nada fica.
Quem somos?De onde viemos? Para onde vamos?
Perguntas...
A solidão está em todos os lugares -mesmo os mais povoados.
E eu diria que nestes, muito mais, contrariando a lógica.
Deus...Olha pra mim!


Escrito à mão, em 26 de Agosto de 2007:

Sobre o meu amor por ti

Não é muito pedir,
preciso tanto e não sabia,
que muito é insuficiente sempre;
E o bastante p’rá estar bem é o que pensei ser pouco,
o importante que me falta e desejo é a parte minha que Deus fez separada: você!


Sobre o que eu sinto agora, dezembro de 2007...

Esperamos cumplicidade.
Quando ela não vem, nos magoamos.
Eu estava aqui tão sozinha, e achava que o meu problema era a falta de você.
Então, você finalmente chegou. E a solidão continuou.
Você dormia tranqüilo ao meu lado.
E eu aflita queria você. (digo: continuei querendo)
Porque você estava aqui e era como se não estivesse.
Porque pouca ou nenhuma palavra me dirigiu.
O carinho e a palavra que eu tinha para você, preferiste que eu guardasse para outra ocasião.
E ainda assim, olhando em meus olhos, você me prometeu amor.
Eu achei que você nem me queria mais.
E você, frio, quase colega, me disse: Te amo. E me tratou com educação...
Existe dor maior?

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