sexta-feira, 20 de junho de 2008

Dizer-te adeus


Hoje,19 de junho de 2008-21:58, enquanto espero a Van.

Dizer-te adeus dói muito, como sempre doeu
Você sempre foi a minha própria vida, o ar que me punha em pé.
Agora você se foi. Dói mais que a morte. Dói mais, porque nunca me morreu ninguém.
Para sempre você se foi.
Definitivamente, por entre os meus dedos você se foi...
Adeus meu pequeno demônio...(pequeno porque os grandes devem morar no inferno, aqui ficam apenas os babyes)
Você que me destruiu e me esvaziou.
Você que me machucou tanto.
Você que não me quis...
Como posso? Eu gostaria de poder me vingar de você, de alguma forma. Mas o vazio em mim iria permanecer.
Latente! Um vazio apenas...
Tu e teu espectro.
Como sempre fazes...Eu sabia que irias me abandonar novamente.
Desamparo é o que sinto neste momento.
Uma guerreira no chão.
Princesa com as vestes e a alma despedaçadas...
Porque me desprezas?
Ao obteres tua vitória, estarás morto de saudades da vida...
E cansado de mim!!

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