sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Paulo

Eu imagino aquele cara brilhante.
Aquele jovem firme, correto.
Com um jeito de falar convicto.
Um cara destes que se te olha, te faz tremer e depois de tremer, te faz parar e repensar tua posição na vida.
Um cara intenso.
Um cara inteiro.
Um homem que detestava a escravidão e a exploração.
Um homem que não admitia que os humildes fossem explorados.
Um homem leal à sua família e aos princípios que aprendeu.
Um cara loko!
Um cara que eu queria ter na veia sua intensidade, sua paixão, sua dedicação.
Um cara que estudou muito, que aprendeu com os mestres, que conhecia os idiomas do mundo em que vivia.
Um cara letrado!
Destes que conhece todas as áreas do conhecimento e que aplica, eu imagino ele meio que sociólogo, conhecedor de economia,
de história, estudioso de Deus, sabedor das culturas, respeitado.
Paulo, simplesmente!
Um guerreiro que era cheio de justiça nas veias.
Mas sabe...
Deus viu como ele era intenso. Ainda que estivesse errado.
É duro pensar que o grande Paulo, que conhecemos, que lemos, que nos leva à praticar aquilo que Jesus fez,
foi o mesmo cara que teve aos pés, as roupas do amado Estevão, que meo...Foi apedrejado.
Apedrejar é uma forma muito, muito cruel de se matar alguém.
Eu to aqui viajando na pesquisa da vida das pessoas que aparecem no livro de Atos.
Isto é muito loko.
Me veio a ideia de viajar pelas cidades onde Paulo fez suas viagens missionárias.
Mas como ainda não tenho passaporte, nem dinheiro, eu to voando nas Asas do Google Street!

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