Sempre acreditei que qualquer coisa que se fizesse com dedicação, com afinco, com doação, seria algo bem feito, algo louvável, materialização de eficiência. Mesmo que não se gostasse da tal tarefa a ser feita.
Resumidamente, eu sempre pensei que mesmo não gostando de algo, dedicação era algo capaz de fazer a gente gostar e fazer bem feito.
Mas não foi bem assim.
Desde criança eu soube do dom que Deus me deu de falar, de transmitir, de discutir, de levantar idéias, de comunicar, de estabelecer relações entre as idéias, de criar texto, de buscar informação, de reportar os fatos e organizá-los, pra fazê-los inteligíveis...
Pra mim isto sempre esteve claro, indiscutível, eu creio, esta é a minha vocação!
Ter mergulhado no universo do desenvolvimento de tecnologia, foi algo novo pra mim, um verdadeiro desafio ao qual me doei.Os meu nervos contabilizaram muito bem isto.Sofri! Quebrei minha cabeça tentando desenvolver fórmulas que fiz e refiz. Eu sequer virava a cabeça para o lado pra não dispersar atenção.
E...em 60 dias, tive o retorno que já sabia. Um tchauzinho!
É bizarro! É a realidade...Cruel né.
Mas tem o lado bom. Eu não vou mais enfiar a cara neste ramo.
Eu sei que, mesmo me dedicando, mesmo me condicionando, eu não possuo perfil de uma desenvolvedora de sistemas!Aff!
O que eu posso ser???
Tantas coisas...
Tenho a ousadia de dizer que seria uma jornalista respeitada.Vou ser ainda! Nem que eu tenha 60 anos e esteja na faculdade. Hei de exercer minha vocação. A vocação que acredito. Não do glamour das telas. Mas de falar ao mundo o que é preciso ser dito. De buscar nas fontes as informações primordiais e disseminá-las.
Estou frustrada neste momento, pois eu não sei usar a matemática que aprendi na escola pra criar soluções tangíveis em infrormática. Estou me sentindo burra!
Eu admito, este é o meu espaço.
Esta semana eu chorei, não porque eu fui dispensada do meu estágio de desenvolvimento de personalização, na empresa. Eu chorei porque descobri o quanto dói dar o seu melhor e descobrir que não é o suficiente.
Foi uma das minhas primeiras experiências deste tipo na vida profissional.
Outras experiências assim eu só tive quando jogava futebol, lá no ensino fundamental.
Eu dava o melhor, mas meu time perdia. Doía no peito, dava raiva.
Meu amor me disse que eu não me dediquei.Quando ele disse isso meu olho enche ´d'água.
Se eu não tivesse me esforçado, não me importaria com qualquer comentário que fizessem.
Mas eu botei meu coraçãozinho bater ali. E descobri que não tem nada a ver comigo.
Com isto, estou trocando de curso na faculdade, pela 3ª vez.
É mais um recomeço...Agora curso Gestão de Tecnologia!
Boa sorte pra mim!
Nenhum comentário:
Postar um comentário