segunda-feira, 8 de março de 2010

Imbecil teoria libertária da pegação

Que não me doa mais como das outras vezes.Que não doa porque não existe nada além de loucura pura.

Amor graças a deus não existe mais, talvez uma disputa por ver o quanto eu posso suportar.

De merdas. É bem nojento quando não te resta nada. Nada e tu ainda fica ali naquela porcaria covardemente sem se abrir para novas possibilidades.

Quando a gente repete o que faz no procedimento, não se pode esperar que as coisas no final resultem melhor.

Faz a porcaria, dá porcaria.

É fraqueza permanecer.Fraqueza. É o que produzes em mim. Desde sempre. Nojento seu corpo que acaricia e cuida (blecs!)de outras pessoas e me vem com a parte podre da fruta. Que vida de merda como dizem os caras do rádio.

É uma super estupidez isso tudo. É legal que eu consigo entender a moral das coisas.

Tua brochagem contínua, tua canseira.Blecs!

Menos mal que não é nada comigo.Que eu to saudável. Que é super normal ter apetite sexual aos 23 anos.Voracidade nisso.

No fundo a gente sempre sabe dessas coisas, mas como é que tu vai provar que a pessoa que ta contigo na real ta ta n’outra?!

Porque é meio bestial tu ficar junto com a outra perdendo tempo enquanto tu pode ficar em tempo integral com a outra, ou o tempo todo com várias sem compromisso nenhum apenas pegando a parte que interessa. É quase uma cultura hoje em dia. Ou melhor, isto é uma cultura, a chamada “pegação”.

Não é tão ruim quanto eu pensava. É uma medida um tanto libertária. Uma liberadade artificial.Mas serve porque a vida é artificial nesses nossos tempos.

Serve usar outros corpinhos para satisfazer desejos imediatos ou ainda, serve usar corpinhos para se livrar da memória de outros.

Inescrupulosamente. Na verdade o pessoal da pegação precisa de um dicionário para saber o que é escrúpulo, e de alguém pra explicar o que é a sua negação .

É até sadio ser adepto disso, porque se tu titubear por motivos emocionais no trabalho, no estudo, na vida social, já és tido como louco, pessoa que deve se tratar, pessoa à margem.

Em contrapartida, é válido o “beber, cair, levantar!” de quem bebe para se descontrair, fazer festa, relaxar...É parte essencial desta cultura.

Depois tu volta pra quem tu quiser. Tu não deve explicações pra ninguém. Tu é dono de ti mesmo.

Quem se apegar que “se foda”

Ah! Vale lembrar que o verbo foder serve para tudo: coisas boas, coisas ruins, admiração, amor,ódio...bla,bla....

Além de é claro vc ter essa mesma facilidade para praticar isso, com qualquer pessoa, de qualquer sexo, até animais...

Essa é a vida nojenta que vivemos.

Mas não adianta lutar contra ela se vivemos nesta sociedade. A única forma é viver em universos paralelos, que são raros, muito impossíveis, embora menos promíscuos, não estão totalmente livres das mesmas porcarias que citei e ainda por cima tem preconceito em aceitar gente que vive no na normalidade assim, da vida de merda.

Tudo isso serve para que nossos corações sejam valentes, como na tatuagem que o troglodita carrega gravada erroneamente no peito. A gente aqui tem que ter valentia para enfrentar tudo com frieza. A melhor característica é a frieza. Para tudo. Especialmente para a dissimulação, a falsidade, o negar até a morte sem voltar atrás. Assim tu és uma pessoa de valor pra ti mesmo, que é o deus absoluto acima de tudo.Tu mesmo!

Que nojo mesmo....Só de pensar nas palavras mal escritas da mensagem naquele celular dá nojo.

Nojo de pensar que comigo as coisas são sempre ruins, não tem nenhum restolho de afeto, só brutalidade e espancamentos que não cabem nem aos odiosos animais. Que nojo!

Mas hoje eu sei que não é comigo. Porque as pessoas me apreciam, sabem do meu valor. É coisa particular de cada um. Todo mundo é diferente, as pessoas não gostam de coisas iguais.

Não é porque um belo idiota sem futuro resolve achar que tu não presta, que de fato tu não vai prestar. A questão é enxergar ao redor. Já diria a Paula. Olha pro lado onde tu estiver. Enxerga!

Esquece!

Vive!

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