terça-feira, 27 de maio de 2008

Partida

Foi-se pr’á bem longe do meu peito
Foi-se,foi-se...Como um eco.
Pedi que ficasse,eu não pensei no orgulho humano imprescindível pr’á que as pessoas fiquem,
eu apenas supliquei: fique!
Minha voz,minha mente, meu ser foram moldados pr’o eterno.
Por isso não aceito as rupturas.
Eu sou assim.
Meus valores, minha voz, minhas palavras, convergiram em dolos, em gírias, maledicências...Tudo afim de que ficasses.Tudo num ritual burro, afim de que ficasses.
Porém foste.
Destoada desolação ficou, e só.
Foste!
E quanta dor tenho pr’á jogar fora.
Como algo que se renova é essa coisa no meu peito dilacerado.
Mas que se renove infinitamente, quero mostra-lhe que de igual forma, eu, infinitamente,
haverei de pô-la fora, tanto quanto precise até que se canse de morar em mim e se acabe.
Ficarei exausta, porém limpa.
Limpa e pronta pra recomeçar: absolutamente inerte a você...

2 comentários:

Elkinha disse...

oie Gaby!
adorei teus poemas!
como vai a vida?

Gaby disse...
Este comentário foi removido pelo autor.