quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Diário do fim

Beijei ele pela primeira vez aos 13 anos.




Com ele tive minha primeira experiência sexual aos 17.

E assim durante toda a adolescência eu amei aquele ser...

Enfim...Entre tantas idas e vindas, agora aos 23 anos, eu resolvo, não

sem dor no coração, que eu quero mudar os caminhos...

Sem emoção, apenas por ter refletido muito,

pedi que fosse.

Arrumei suas coisas.

Como dizem os Paralamas: "Mesmo querendo eu não vou me enganar...O meu erro foi crer, que estar

ao seu lado bastaria...não me abandone jamais!"

Mas agora a coragem bateu, eu sei que sou fraca, mas eu sei que sou jovem, que batalho,

que tenho amor dentro de mim para viver intensamente e estar junto às pessoas que como eu

querem viver por inteiro e não mediocridades...

Foi bom quando foi bom, foi triste enquanto insistimos e tudo já estava no chão.

e agora, estou aqui nessa divisória da minha vida relatando o que não encontrei em livros

nem na internet: os duros dias depois do fim.

Como um viciado, estou sujeita às recaídas, que no meu caso são a terrível angústia que pode me vir

e o desejo insano de ir na tua porta gritar: "Volta que a gente é uma família!Volta que não

acabou!Volta que eu te amo demais!"

Crescer realmente é duro...

É olhar para dentro de você mesmo,praquela criança que diz "eu quero!" com olhinhos chorosos,

e ter de dizer: "Não adianta!Não há mais nada a aprender nessa relação!cada um pro seu lado agora..."

Tem que ser "macho".

No meu caso "mulher".

Eu vou contar um pouco de como estou tentando não voltar para um relacionamento que eu não

que não dá mais certo, mas o qual eu ainda luto contra...

Um comentário:

mayana.b disse...

já passei por isso, e só tenho uma coisa pra dizer; eu sobrevivi.