Se esta jovem pode, eu também posso!
Veja este relato, inspirador!!
Do vermelho ao azul: a publicitária Joanna Moura conseguiu, em seis meses, mudar o status de consumidora compulsiva para poupadora: ela organizou o guarda-roupa, recombinou peças e criou o blog Um Ano Sem Zara para compartilhar seu drama com os leitores
São Paulo - Com a conta-corrente no vermelho e um armário abarrotado, em 2011, a publicitária Joanna Moura, de 28 anos, encarou o desafio de permanecer 365 dias sem adquirir uma peça de roupa ou um par de sapato. Levou quatro meses para colocar as contas em ordem.
Em seis meses, conseguiu formar a primeira poupança. Mas, em bem menos tempo, já havia conquistado uma legião de fãs. A saga de Joanna foi registrada no blog Um Ano Sem Zara (referência à rede de lojas espanhola), que exibe uma média de 20 000 acessos diários.
A história vai virar, em breve, um livro. O segredo do sucesso? Um contingente enorme de pessoas que compartilham o mesmo vício por compras — e outras tantas que estão atrás de dicas de moda. “Toda mulher é um pouco consumista”, diz Joanna. Ao controlar à força as despesas, ela aprendeu a gastar melhor. Hoje, sentencia: “Meu compromisso é com a conta bancária”.
Assim como a “antiga” Joanna, milhões de brasileiros aumentaram significativamente seus gastos nos últimos anos. Não à toa, o índice de inadimplência das pessoas físicas (considerados os atrasos acima de 90 dias) medido pelo Banco Central bateu recorde em maio do ano passado e chegou a 7,9%, após subir ininterruptamente ao longo de 2011.
No ano passado, o comprometimento da renda das famílias com o pagamento de dívidas acompanhou o aumento do consumo e também alcançou níveis até então inéditos. Ambos os dados, porém, começam a dar sinais de atenuação.
Quando decidiu entrar em “abstinência”, Joanna devia o equivalente a um mês de salário. Era março de 2011 e ela tinha acabado de voltar de uma viagem a Nova York. “Uma das armadilhas do consumo é justamente quando se está fora do país”, diz. A publicitária, que vivia no cheque especial, nunca ficou tão dependurada como naquela época.
Ao fazer uma arrumação no armário, se deu conta da quantidade de roupa parada e resolveu dar um basta na situação. Precisava interromper as idas ao shopping e economizar. Mas não ia conseguir enfrentar o desafio sozinha. “Uma forma de me comprometer foi criar o blog e dividir a experiência”, diz.
A história vai virar, em breve, um livro. O segredo do sucesso? Um contingente enorme de pessoas que compartilham o mesmo vício por compras — e outras tantas que estão atrás de dicas de moda. “Toda mulher é um pouco consumista”, diz Joanna. Ao controlar à força as despesas, ela aprendeu a gastar melhor. Hoje, sentencia: “Meu compromisso é com a conta bancária”.
Assim como a “antiga” Joanna, milhões de brasileiros aumentaram significativamente seus gastos nos últimos anos. Não à toa, o índice de inadimplência das pessoas físicas (considerados os atrasos acima de 90 dias) medido pelo Banco Central bateu recorde em maio do ano passado e chegou a 7,9%, após subir ininterruptamente ao longo de 2011.
No ano passado, o comprometimento da renda das famílias com o pagamento de dívidas acompanhou o aumento do consumo e também alcançou níveis até então inéditos. Ambos os dados, porém, começam a dar sinais de atenuação.
Quando decidiu entrar em “abstinência”, Joanna devia o equivalente a um mês de salário. Era março de 2011 e ela tinha acabado de voltar de uma viagem a Nova York. “Uma das armadilhas do consumo é justamente quando se está fora do país”, diz. A publicitária, que vivia no cheque especial, nunca ficou tão dependurada como naquela época.
Ao fazer uma arrumação no armário, se deu conta da quantidade de roupa parada e resolveu dar um basta na situação. Precisava interromper as idas ao shopping e economizar. Mas não ia conseguir enfrentar o desafio sozinha. “Uma forma de me comprometer foi criar o blog e dividir a experiência”, diz.
Trabalho paralelo
A guinada que Joanna deu em sua vida financeira com a iniciativa, passados quase dois anos, foi radical. Nunca mais ela entrou no vermelho e até montou uma carteira de investimentos. A reserva para emergências, equivalente a um salário, está aplicada em um fundo de renda fixa. Há seis meses, contribui também para um plano de previdência privada. Poupa todo mês, em média, 20% do salário. “Agora estou juntando dinheiro para investir em outro fundo e comprar, mais pra frente, um imóvel”, afirma
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